A situação periclitante da economia brasileira

Por Rosângela Roms

O escândalo interminável do petrolão nos coloca a beira de uma crise política, como se já não nos bastasse o que se referenda nos últimos meses sobre o aspecto social e o político.

O país está no limite, restrição à planos de aposentadoria, investimentos, poupança, aumento das taxas de juros, forte queda das ações, um grande risco de controle de capitais, fechamento de postos de trabalho, encadeando queda de salários e forte diminuição de bem-estar, com piora nos padrões de vida das famílias, a convergência tem sido muito grande rumo ao cenário negativo traçado.

Os efeitos da crise começam a ser sentidos, de forma sombria como o início de um filme de terror, a preocupação tem se manifestado em nosso meio como o brilho do sol que é inevitável.

Os desdobramentos para esse ano tem sido muito mais problemáticos do que os imagináveis, pintando um quadro muito mais grave, agora sim é a nova matriz da queda econômica.Em termos liquidos foram fechadas 30,2 mil vagas de empregos em outubro do ano passado, o pior resultado de toda uma série histórica, como se fossemos cães de guarda velhos, cujos para mais nada servem, senão ao sacrifício, imagine cada trabalhador, pois estamos no mesmo barco, afinal precisamos lembrar que o país é como um imenso navil, onde cada um possui uma função, cada um tem um ganho proporcional, uns elevados , outros simples, mas o fato é que , se houver naufrágio, todos morrem afogados, ricos e pobres, sem destinção de classe social.

Infelizmente, quem arcará com cada centavo, somos nós, com todos os aumentos das taxas de juros, como se fossemos obrigados a dar comida aos pombos e aos tigres, enquanto nosso banquete tem “ farelo de pão”.

O país precisa voltar a crescer, com estabilidade econômica e distribuir a renda, pois as contas públicas estão completamente desajustadas.

Quantas empresas fechando as portas, demissões em massa, como se fossem free lancers de bodas de prata, que não precisam mais continuar em seus postos, pois amanha estarão em outro ambiente. O cenário está procedendo como uma peça teatral, sabemos o que existe atrás das cortinas, porém, se nos despertará a expressão cognitiva já não nos cabe mais a resposta, pois no ímpeto avaçalador da curiosidade, esperamos o que se manifestará diante de nossos olhos, na esperança de sentimentos que nos causem afavo, já diante dessa situação atônita o que esperamos tão somente o resgardo dos indicadores para um certo equilíbrio onde a balança não despenque ao chão. (o que está quase acontecendo)

O arrepio cerca a alma, pois nunca na história houve tamanha demissão, se cair o consumo, automaticamente o empresário se vê obrigado a demitir diversos postos, preocupante situação, o empresário corta investimentos derrubando ainda mais o emprego.

Certo é que, precisamos nos preparar de forma voraz, aparar as arestas, rever os gastos, conter o lucro com pó de ouro de herança, buscar na balança familiar um meio para conter o pior, cuidar o acaso , o investimento duplicado, mas real, sem esquecer da base investigativa para consolidar o gasto investido, esse será o segredo para se manter nesse período contundente.

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A situação periclitante da economia brasileira
Fonte: ZapNews