A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe entra na reta final, em Campo Grande, 34% da meta estabelecida para o público-alvo ainda não se imunizou. De acordo com o balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), até a quinta-feira (17), 129.109 pessoas (66% da meta) haviam procurado as unidades de saúde para tomar a vacina. A ação de imunização segue até o dia 1º de junho.
Dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES) apontam que 10 pessoas já faleceram este ano por decorrência do vírus Influenza. Desde, quatro pessoas morreram por H3N2/Sazonal e uma por Influenza B em Campo Grande. Os demais casos aconteceram em Nioque pelo vírus H1N1, duas em Aquidauana e Naviraí pelo vírus H3N2 e mais duas mortes por Influenza A – não subtipado em Chapadão do Sul e Três Lagoas.
Até esta semana, 38 pacientes foram confirmados com a gripe na Capital, destes, 22 contraíram a influenza A tipo H3N2; sete por influenza A – não subtipado; seis com influenza A H1N1 e três com influenza tipo B.
Campanha de Vacinação
Dentre os grupos de risco e com direito a vacinação, os professores já ultrapassaram a meta pré-estabelecida , foram 6.019 doses aplicadas, o que representa 91% do público neste grupo, que é de 6.608 pessoas. Idosos de 60 anos ou mais aparecem na segunda posição, com 64.711 imunizações, o que representa 80,81% da meta. Em terceiro lugar está as puérperas, com 68,58% (1.225); seguido pelos trabalhadores em saúde (50,74% – 11.727).
A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que é transmitida através do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar e também por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com a boca, olhos e nariz. A gripe provoca febre, dores no corpo e mal estar. Quem perceber esses sintomas deve procurar um posto de saúde.
Deve receber a vacina: indivíduos com 60 anos ou mais de idade; crianças na faixa etária de 6 meses a menores de cinco anos; as gestantes; as puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); os trabalhadores de saúde; os povos indígenas; os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; a população privada de liberdade; os funcionários do sistema prisional e professores (público ou privado) do ensino básico, médio e superior.
Para receber a dose todos os indivíduos do grupo de risco devem apresentar o Cartão Nacional de Saúde (CNS) e/ou número prontuário da rede de saúde de Campo Grande (Hygia); documento pessoal de identificação e a caderneta de vacinação (caso tenha).
Além dos documentos exigidos para todos, os profissionais de saúde devem apresentar a carteira de conselho ou holerite; as gestantes e puérperas: cartão da gestante, laudo médico ou exames com identificação; e os indígenas: cadastro na SESAI. O controle mais rigoroso para imunizar as pessoas do grupo de risco é para atender as recomendações do Ministério da Saúde, que não irá disponibilizar doses extras.