Universitário é baleado e morto em perseguição policial na Zona Leste
Por Redação Publicado 28 de junho de 2016 às 09:23

Estudante de 24 anos morreu em suposto confronto a tiros em São Paulo.
Ação envolveu PMs e GCMs na madrugada de segunda-feira (27).

Um universitário de 24 anos foi baleado e morto durante uma perseguição policial na Zona Leste de São Paulo na madrugada desta segunda-feira (27). Policiais militares e guardas civis do ABC

A morte cerebral de Julio Cesar Alves Espinoza foi confirmada na manhã desta terça-feira (28) pela assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Sáude. Ele estava internado no hospital da Vila Alpina.

De acordo com policiais do 56º Distrito Policial (DP), na Vila Alpina, onde a ocorrência foi registrada, policiais militares e guardas civis, que seriam de uma cidade do ABC, disseram que Espinoza acelerou o carro quando notou a aproximação dos agentes de segurança.

Ainda, segundo os policiais civis ouvidos pela equipe de reportagem, teria ocorrido uma colisão entre o carro perseguido e uma das viaturas. Nesse momento, os agentes disseram ter visto um clarão e ouvido estampido dentro do carro e, em seguida, revidaram.

Policiais e guardas contaram aos policiais civis que Espinoza portava uma arma e estava com um pó branco dentro do carro. O revólver e o produto foram apreendidos para serem periciados.

De acordo com policiais do 56º DP, o jovem morto não tinha passagens pela polícia. Como o caso envolve a ação de agentes de segurança, ele deverá ser investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

O G1 apurou que o caso deverá ser registrado como “desobediência, resistência, disparo de arma de fogo, homicídio decorrente de oposição a intervenção policial e porte ilegal de arma de fogo”.

A equipe de reportagem procurou as assessorias de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Polícia Militar (PM) para comentarem o assunto, mas elas não responderam até a publicação desta matéria.

O G1 ainda procurou os responsáveis pela Guarda Municipal citada pelos policiais civis, mas não teve retorno.

Fonte: G1