Não passou despercebida a presença da deputada federal Tereza Cristina (PSB) na convenção municipal do PMDB de Campo Grande, realizada no último sábado (19), na sede do partido. Ela, que já sinalizou descontentamento com a atual sigla, foi convidada por importantes figuras peemedebistas para ingressar na legenda, dentre estes o ex-governador André Puccinelli e o presidente da República, Michel Temer. Nos corredores, é dada como certa a migração dela quando a janela de transferência partidária for aberta.
A eventual ida de Tereza para o PMDB reforça a tese de que o partido possa lança-la a cargos mais importantes no pleito do próximo ano, como senadora ou mesmo para o Governo do Estado. Atualmente sem poder contar com uma figura de grande destaque que possa vir a disputar o Governo, já que a principal carta do partido insiste na aposentadoria e agora estuda presidir o Diretório Estadual, a legenda deve tentar trazer alguém de fora ou até mesmo apostar na candidatura de outra agremiação política.
Muito próxima de André Puccinelli – foi secretária de Produção na gestão dele – e reconhecida como importante liderança ruralista, o nome de Tereza Cristina parece ser uma das melhores opções (hoje) do PMDB para o jogo do próximo ano, seja para o Governo ou para o Senado, lembrando que em 2018 serão duas vagas em aberto para este cargo.
Na convenção de sábado, que reelegeu o presidente Ulisses Rocha para o comando do Diretório Municipal do PMDB de Campo Grande, ficou clara a intensão de alguns políticos em disputar cargos legislativos no pleito que está por vir. Entre estes, o vereador Dr. Loester e o atual deputado Paulo Siufi vão concorrer ao legislativo estadual. Eduardo Rocha pode disputar uma vaga na Câmara Federal, assim como atual federal Carlos Marun. Já o senador Waldemir Moka deve concorrer à reeleição.
O PMDB de Mato Grosso do Sul volta a se reunir agora em Novembro, quando termina o mandato do presidente estadual do partido, deputado estadual Júnior Mochi. A expectativa, geral, é que André assuma o posto e seja o principal responsável por comandar a legenda nas próximas eleições.