Sindicato denuncia que agente matou pedreiro quando era atacado a murros e chutes
Por Redação Publicado 25 de setembro de 2017 às 07:34

Conforme alegou em depoimento ao ser autuado em flagrante na Depac-Centro, na madrugada de domingo, o agente penitenciário federal Josenilton de Souza Cardoso (34), pode ter agido em legítima defesa, situação a ser apurada no andamento de inquérito policial com depoimento de testemunhas e resultado de perícias e exames de corpo de delito. A alegação é defendida em nota do Sindicato dos Agentes Federais de Execução Penal em Mato Grosso do Sul – SINAPF-MS.

Conforme o sindicato, o servidor público federal atirou uma vez para se defender pois era agredido a chutes, socos e pontapés por um grupo de rapazes. O crime aconteceu na madrugada deste domingo (24) no camarote do show de Henrique e Juliano, realizado no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês.

Segundo a nota, o agente penitenciário chamou a atenção do grupo que furava a fila do banheiro químico. Ao voltar para o camarote, Joseilton foi agredido com um soco pelas costas por um dos rapazes. Ele, então, se desequilibrou, caiu nas escadarias e no chão foi atacado com chutes e socos pelos homens. “Diante da situação, que beirava o linchamento, o agente utilizou do único meio necessário para repelir a agressão e fez apenas um disparo”.

Ainda conforme o sindicato, o agente está machucado com escoriações, hematomas no rosto e em diversas partes do corpo. A nota esclarece ainda que o servidor tem porte de arma de fogo em todo território nacional amparado legalmente por lei e regulamentos internos.

“Todos os agentes que exercem suas funções no Depen (Departamento Penitenciário Nacional), do Ministério da Justiça, recebem capacitação física, psicológica e rígido treinamento técnico e tático para utilização de armas de fogo”, afirma o documento. Na manhã desta segunda-feira (25), o agente que está em estágio probatório, passará por audiência de custódia, em que o juiz decidirá se converte a prisão dele em preventiva ou se responderá pelo crime em liberdade.

Foto: Reprodução/redes sociais