
Os dois senadores da bancada peemedebista de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet e Waldemir Moka, aderiram à rebelião contra a terceirização de qualquer atividade no País e assinaram o manifesto do PMDB contra o projeto já aprovado na Câmara. O racha é liderado pelo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, e teve o apoio de outros nove senadores. a criação do “boi fria.com”, como vem sendo denominado o trabalhador brasileiro sem as atuais garantias trabalhistas, como férias, 13º, boa remuneração, entre outros benefícios.
A proposta aprovada na Câmara foi enviada em 1998 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); 29 senadores que aprovaram a proposta já morreram e o pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para retirar o projeto da pauta nunca foi analisado pelos deputados. Agora, quase 20 anos, saca o projeto da gaveta e impõe as maldades sem qualquer discussão com a sociedade.
No documento da sensatez, eles pedem ao presidente que vete o projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados, que permite a terceirização de todas as atividades e sem garantias constitucionais aos trabalhadores. Se a terceirizada deixar de pagar o FGTS e INSS, por exemplo, a empresa contratante não tem a obrigação de arcar com o ônus e os trabalhadores ficarão sem receber nada, porque ninguém será responsável pelo pagamento.