Sete de Dourados justifica a classificação com nova vitória sobre o Comercial
Por André Farinha Publicado 9 de abril de 2017 às 17:29
Técnico Nei Cesar, do Sete de Dourados, já conquistou duas vitorias à frente do time (foto: arquivo)

Foi na verdade uma partida atípica para o Comercial que no jogo dessa tarde no Morenão, contra o Sete de Setembro, de Dourados, não se encontrou em campo e dessa forma, o time além de perder o jogo por 3 x 2, ficou também fora da próxima fase do Campeonato Estadual.

Para complicar, o Comercial foi a campo sem o seu principal jogador, o meia esquerda Rodrigo Ost. Sem ele, o técnico Valter Ferreira, designou  Jorge Henrique, para ser o cabeça pensante do time, fixando na frente o atacante Luis Ricardo. Por segurança,  o técnico colorado colocou em campo o jogador  Paulista, para dar a proteção  necessária à defesa do time e mais liberdade ao Jorge Henrique.

Pelo lado do Sete de Setembro, que precisava apenas de uma simples empate, o técnico Nei César não pode contar com o atacante Pablo e diante disso, ele promoveu a estreia de Sadan, que deu muito trabalho à defensiva do Comercial.

Sem sentir dificuldades, desde o início da partida o Sete deu mostras que foi a campo em busca de um resultado positivo e descobriu pelo lado direito da defesa do Comercial, o caminho para chegar á vitória cristalizada no fim do jogo pelo placar de 3 x 2.

Logo com 30 segundos de jogo, Jeferson, quawse fez o gol mais rápido do campeonato e obrigou o seu homônio, goleiro do colorado, a fazer uma grande defensa proporcionando o primeiro escanteio do jogo; aos 5 minutos, em contra-ataque, foi a vez de Sadan,  também exigir outra  portentosa defesa de Jeferson, que mais uma vez mandou a bola para escanteio.

Aquele altura, o que se via em campo, era um Comercial acuado, sem nenhuma criatividade e sem nenhum poder de reação, capaz de dar um basta ás investidas agudas do time de Dourados.

Em outro contra-ataque, com a participação do zagueiro Júluo César do Comercial, que “furou”, deixando Leandrinho frente-a-frente com o goleiro Jeferson que fez mais uma grande defesa.

Se o jogo não estava à feição do Comercial,  a “coisa” ficou ainda pior a partir dos 25 minutos, quando Jorge Henrique, torceu o joelho direito. Mesmo assim, ele tentou continuar na partida, mas três minutos depois, voltou a sentir a contusão e teve que ser substituído por  Leno.

Aquela altura, o Comercial equilibrou as ações e passou a levar alguns  perigos ao goleiro Wendel, do Sete.

Criando os “alguns perigos”, o Comercial chegou à marcação do seu primeiro gol e a jogada começou com Luiz Ricardo, que caiu bem pela direita e abriu a defesa do Sete e disso se aproveitou o jogador Paulista, para abrir o marcador que aquela altura, era um pecado para o  time do Sete, mas no futebol ainda prevalece o antigo adágio de que, “quem não faz leva” e o Sete acabou levando o dele.

Mas como o caminho para chegar ao gol colorado era pela direita, mesmo porque ninguém dava o  primeiro combate pelo setor e deixava o lateral Júlio Ferrari exposto, como aconteceu no gol de empate do time douradense.

O zagueiro Ramon, puxou o contra-ataque da sua área até a intermediária do Comercial, onde serviu Thiago, “caído” pela direita que fuzilou sem chances para o goleiro Jeferson, empatando o jogo.

2º TEMPO

Com o empate, placar esse que dava ao Sete a vaga para uma das semifinais, quando os torcedores pensaram que o colorado voltaria com mais e maior disposição, o que se viu foi o time do interior mais uma vez começar a partida mandando no jogo e diante de tanta facilidade proporcionada pela defensiva do Comercial, logo aos 13 minutos, Jeferson, invadiu a área e chutou fora e indefensável para desempatar a partida.

Valter Ferreira, técnico do Comercial tentou ainda dar uma injeção de ânimo ao colorado e de uma só vez fez duas alterações: entrando Rafa no lugar de Nike e Cassiano no lugar de Paulista.

A mudança dentro do possível até que surtiu o efeito esperado, pois o time chegou ao empate, com um bonito gol de Luis Ricardo, empatando o jogo e devolvendo as esperanças ao time colorado, pois ainda restavam 12 minutos para o fim do jogo.

No entanto melhor postado em campo e vendo as dificuldades que o adversário tinha apra armar as jogadas, o Sete decidiu apostar nos contra-ataques e foi através de um deles, pegando a defensiva do Comercial toda desarrumada, Leandrinho levou a melhor e cruzou para Jeferson, sozinho marcar o terceiro gol do time do Sete de Dourados e garantir a classificação, indo assistir de cadeira o jogo entre Águia Negra x NOVO, de onde saiu o próximo adversário para uma das duas semifinais.