A população de Campo Grande e das cidades do interior de Mato Grosso do Sul devem se preparar para a paralisação de 24 horas de prestação de serviços como transporte coletivo, escolas, comércios, delegacias, bancos, postos de saúde e hospitais, que ocorrerá na próxima sexta-feira (28), devido a manifestação contra reformas em vigência no Congresso Nacional.
As principais lideranças sindicais que representam trabalhadores de 14 categorias no Estado anunciaram ontem à tarde por meio de coletiva que a paralisação deve ter a adesão do sindicato dos agentes de segurança bancária e paralisação já aprovada por tempo indeterminado dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios).
Categorias de trabalhadores como construção civil, vigilantes, bancários, eletricitários, metalúrgicos, frigorífico, comércio, educação e servidores municipais, estaduais e federais se concentrarão na Praça Ary Coelho e depois percorrem as principais vias do centro da Capital, sendo o comércio fechado e no período vespertino as categorias participaram de uma audiência pública sobre as reformas na Assembleia Legislativa.
Saúde
Profissionais da saúde estarão em frente aos hospitais protestando e o atendimento seja estabelecido em regime de urgência.
Comércio
De acordo com a Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul (Fetraciom/ MS) o comércio no centro será paralisado. A paralisação em Campo Grande deve contar com o fechamento do comércio na rua 14 de Julho logo após o início do movimento, marcado para às 8h, na Praça Ary Coelho, no centro.
Transporte Coletivo
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU) nenhum ônibus irá operar no sistema de transporte público municipal, porém ainda não há definição se a paralisação do serviço ocorre durante todo o dia.
Segurança
Dos cerca de 3 mil policiais civis que atuam em Mato Grosso do Sul, somente cerca de 500 irão trabalhar.