Adir Assad também é investigado em outras duas operações.
Decisão do juiz é desta quinta (18); Assad foi condenado a 9 anos de prisão.
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, determinou que o empresário e lobista Adir Assad volte para a prisão. A decisão do juiz é desta quinta-feira (18) e se deve por novos fatos. O lobista também está envolvido na 31ª fase da Operação Lava Jato, tornando-se réu no dia 12 de agosto em uma nova ação penal.
Adir Assad já foi condenado na Lava Jato a 9 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele foi preso em março de 2015, na 10ª fase da Lava Jato. Em dezembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu prisão domiciliar a ele.
“A situação permanecia inalterada até que foi novamente decretada a prisão preventiva de Adir Assad, desta feita por outro Juízo”, explicou Moro, ao se referir à prisão decretada pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, tendo por objeto o pagamento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro a agentes públicos da Eletrobrás Eletronuclear (Angra 3).
O advogado Miguel Pereira Neto, que defende Adir Assad, não foi encontrado pela reportagem para comentar o assunto.
No despacho, Moro pede que a autoridade policial seja comunicada com urgência para que o mandado de prisão seja cumprido. O juiz disse que Adir Assad pode ficar detido na carceragem da Polícia Federal (PF) ou no sistema prisional estadual do Rio de Janeiro até nova decisão judicial.
Outras operações
O empresário também é alvo de outras investigações. Ele teve prisão decretada em julho deste ano pela Operação Pripyat, que investiga irregularidades na Eletronuclear.
No dia 10 de julho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou a prisão em regime fechado e permitiu que ele cumprisse o regime domiciliar, com medidas restritivas.
Apesar de ter tido a prisão decretada na Pripyat, Adir Assad já estava preso em decorrência da Operação Saqueador, deflagrada em 30 de junho.
A Operação Saqueador investiga desvios em contratos de obras públicas realizadas pela construtora Delta. Ele foi preso juntamente com o contraventor Carlinhos Cachoeira e o empresário Fernando Cavendish. Dentro dessa operação, o lobista já havia sido autorizado a cumprir prisão domiciliar, mas permaneceu preso devido ao processo decorrente da Pripryat.
Adir Assad na Lava Jato
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), entre 2009 e 2012, Adir Assad usou diversas empresas de fachada para intermediar pagamento de R$ 40 milhões desviados da Petrobras para o o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque e o ex-gerente de Serviços Pedro Barusco.
O empresário era conhecido pela promoção de shows e eventos no Brasil. Assad trouxe a banda U2, a cantora Amy Winehouse e Beyonce para o país.
Fonte: G1
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, determinou que o empresário e lobista Adir Assad volte para a prisão. A decisão do juiz é desta quinta-feira (18) e se deve por novos fatos. O lobista também está envolvido na 31ª fase da Operação Lava Jato, tornando-se réu no dia 12 de agosto em uma nova ação penal.
Adir Assad já foi condenado na Lava Jato a 9 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele foi preso em março de 2015, na 10ª fase da Lava Jato. Em dezembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu prisão domiciliar a ele.
“A situação permanecia inalterada até que foi novamente decretada a prisão preventiva de Adir Assad, desta feita por outro Juízo”, explicou Moro, ao se referir à prisão decretada pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, tendo por objeto o pagamento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro a agentes públicos da Eletrobrás Eletronuclear (Angra 3).
O advogado Miguel Pereira Neto, que defende Adir Assad, não foi encontrado pela reportagem para comentar o assunto.
No despacho, Moro pede que a autoridade policial seja comunicada com urgência para que o mandado de prisão seja cumprido. O juiz disse que Adir Assad pode ficar detido na carceragem da Polícia Federal (PF) ou no sistema prisional estadual do Rio de Janeiro até nova decisão judicial.