
Senadores da bancada de Mato Grosso do Sul reforçaram ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, durante reunião nesta quarta-feira (22), a necessidade da manutenção da 18ª Brigada de Infantaria e da 18ª Companhia de Comunicações do Exército em Corumbá, município a 419 quilômetros de Campo Grande. A preocupação incorre depois que o Exército anunciou o fechamento das duas unidades que guarnecem a fronteira com a Bolívia.
A senadora Simone Tebet (PMDB) destacou ao ministro a necessidade de manutenção das referidas unidades, diante da instabilidade quando a segurança vivida na fronteira e sua importância geográfica.
“O município tem importância estratégica para o Brasil, mesmo, muito além da questão específica do Mato Grosso do Sul, e a presença do Exército, no local, empresta indispensável sensação de segurança à fronteira”, comenta.
O senador Pedro Chaves (PSC) lembrou que a cidade de Corumbá é uma fronteira seca, extremamente perigosa, por ser uma das principais portas de entrada do tráfico de drogas no Estado. “Diante deste cenário, evidenciamos a necessidade extrema de manutenção das guarnições do Exército, no município, justamente o que viemos pedir ao ministro da Defesa”, disse.
O ministro Raul Jungmann tranquilizou os parlamentares afirmando que, por enquanto, não existe nenhuma decisão findada sobre esse assusnto.
“Nenhuma decisão será tomada a respeito da desativação das guarnições do Exército em Corumbá sem que nova conversa aconteça com os senhores senadores e deputados federais de Mato Grosso do Sul”, afirmou o titular da Defesa.
Ao deixar a reunião, o senador Waldemir Moka (PMDB considerou essencial que o compromisso firmado pelo ministra de que nenhuma decisão será tomada sem que a bancada e o prefeito sejam ouvidos, garantindo, ainda, que ele, o ministro, se considerava muito sensível à reivindicação do Mato Grosso do Sul.
Participaram da audiência, além de Moka, os senadores Pedro Chaves e Simone Tebet (PMDB). O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) se fez representar por sua assessoria, em virtude da impossibilidade de comparecer pessoalmente. O ministro Jungmann estava acompanhado de assessor parlamentar vinculado ao Exército
Fonte: Campo Grande News