O departamento jurídico do Corumbaense, a exemplo do que fez do Corínthians, tentou junto ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), da FFMS, o efeito suspensivo para escalar o jogador Rafael Cardoso, que quinta-feira (4), foi julgado e punido pela Egrégia Corte de Justiça Desportiva de MS, que o puniu com a suspensão de quatro partidas, que das quais ele cumpriu uma, a automática, e deverá, portanto, cumprir mais três jogos, a partir deste domingo.
Em São Paulo, pelo Campeonato Paulista, o Corinhtians, que no primeiro jogo da decisão, teve Fagner expulso, mas conseguiu junto a justiça, o efeito suspensivo e com isso, o referido jogador,m poderá atuar normalmente no jogo deste domingo, contra a “”Macaca”.
O jogador foi expulso no segundo jogo da partida contra o Operário, quando o time da Cidade Branca venceu por 3 x 1 e assegurou a sua participação na decisão. Expulso ele foi enquadrado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBDJ), que aponta a expulsão por agressão física.
Na reunião do JTD, o advogado do Corumbaense apresentou imagens do jogo e através do mesmo, ficou evidenciado que Rafael nem participou da confusão, no entanto, o TJD desqualificou o vídeo e se baseou apenas na súmula confeccionada pelo árbitro Augusto Domingos Ortega.
REVOLTA
A decisão em negar a liminar criou um clima de revolta na diretoria do alvinegro de Corumbá e o gerente de futebol do clube, Renê Rodrigues, revoltado, atacou a decisão tomada pelo TJD e classificou a tomada de decisão, como um “tratamento desrespeitoso”.
“A gente não quer nada fora da lei, só que ele (jogador) foi denunciado em um artigo que diz que é agressão, o 254, e não apareceu a agressão. Nenhum julgamento eles levam o árbitro, no do Rafael eles levaram, que foi para desqualificar o vídeo do jogo”, explicou o dirigente. “Isso não é uma coisa somente contra o clube, é um tratamento desrespeitoso com a nossa cidade e com o garoto de 22 anos que trabalhou para chegar até aqui”, disse revoltado o dirigente.
TÉCNICO
O técnico Douglas Ricardo também fez coro às declarações e revolta do dirigente e aproveitou até mesmo para alfinetar o TJD a respeito do rumoroso caso envolvendo o jogador Eduardo Arroz, do Operário, cujo desfecho ainda continua incerto e não sabido.
” E só pra lembrar, ninguém é julgado tão rápido. O caso do Arroz (Eduardo) se arrastou por muito tempo”, disse revoltado o técnico do alvinegro da Cidade Branca, que teve que rever a escalação do time para o jogo decisivo deste domingo (7), contra o NOVO.