Negociação de meia santista com futebol europeu no fim da temporada é dada como quase certa pelo Peixe. Alvo do clube tem contrato até 2019 e negociação será difícil
No G-4 do Campeonato Brasileiro e nas semifinais da Copa do Brasil, o Santos começa a planejar 2016. Por conta da provável saída de Lucas Lima para o futebol europeu, o meia Régis, do Sport, é um dos principais alvos do Peixe para manter a qualidade no meio-campo.
O superintendente de esportes do Alvinegro, Dagoberto Santos, entrou em contato com o estafe do jogador para saber as condições dele no clube pernambucano. A negociação, porém, não deve ser fácil. O jogador de 22 anos tem vínculo até 2019 e está nos planos do técnico Falcão para a próxima temporada, mesmo que não seja titular absoluto.
A diretoria santista teria de investir para contratar Régis, diferentemente da maioria dos reforços da gestão do presidente Modesto Roma Júnior, que foram contratados apenas pelo pagamento dos salários e de luvas (prêmio pago ao atleta na assinatura do vínculo) – casos de Nilson, Neto Berola, Valencia, Rafael Longuine, Marquinhos Gabriel, Marquinhos, Elano, Chiquinho, Leonardo, Werley e Ricardo Oliveira.
Régis enfrentou o Alvinegro em quatro ocasiões em 2015 – dois jogos pelo Brasileiro e dois pela Copa do Brasil –, e as boas atuações chamaram a atenção. Revelado pelo São Paulo, o camisa 10 jogou pelo Paulista, América-RN e Chapecoense antes de chegar ao Sport. O jogador tem dois gols em 21 partidas no Campeonato Brasileiro.
De saída
Lucas Lima não deve permanecer no Santos em 2016. O meia tinha a saída para o Porto dada como certa em junho, quando o clube o autorizou a realizar exames médicos em Portugal. O camisa 20, porém, decidiu pela permanência.
– Eu resolvi ficar para chegar à seleção brasileira e consegui. Até o fim do ano, até pela minha idade, eu quero sair (para a Europa). Eu tenho 25 anos – disse Lucas em entrevista ao Sportv.
Lucas Lima tem 80% dos seus direitos econômicos ligado ao fundo de investimentos Doyen Sports, enquanto que a Khodor Soccer é dona de 10%. O Santos tem os 10% restantes.
*Colaborou sob supervisão de Guto Marchiori
Fonte: Ge