
Deve ficar pronta, dentro de 30 dias, a construção da barragem na Praça das Águas, situada nos altos da Avenida Afonso Pena, em frente ao Shopping Campo Grande. O projeto é executado pela Prefeitura Municipal, com recursos do centro comercial, que está estimado em R$ 800 mil. As partes assinaram o compromisso no dia 21 de Janeiro deste ano.
A represa de retenção tem seis metros de altura, com 302 metros de largura e a água se espalhando (chamada de espelho) por 9.489,69 metros quadrados. A configuração do projeto não prevê a formação de um lago artificial, pois a represa vai se esvaziar tão logo pare de chover.
Ela terá capacidade para reter mais de 22 milhões de litros (22.515.26 metros cúbicos) de águas pluviais, reduzindo o pico de vazão do Córrego Prosa. O represamento evitará o transbordamento do córrego, principalmente a partir do cruzamento da Ricardo Brandão com a Joaquim Murtinho, onde recebe as águas do seu afluente Vendas.
A nova represa está prevista no plano de drenagem de Campo Grande, elaborado em 2008, que indica a necessidade da retenção, ao longo da bacia do Prosa, de 205 milhões de litros em várias barragens. A estrutura na Praça das Águas vai aumentar em 22% a atual capacidade da bacia, que é de 98 milhões de litros, distribuídos em cinco barragens construídas no Sóter (afluente do Prosa).
Necessidade da represa

A estrutura na Praça das Águas vai aumentar em 22% a atual capacidade da bacia, que é de 98 milhões de litros, distribuídas em cinco barragens construídas no Sóter (afluente do Prosa).
Segundo a Prefeitura Municipal, a necessidade da construção de uma represa no local foi constatada a partir de um estudo realizado pela própria Prefeitura no entorno do Shopping Campo Grande, contemplando um terreno da Avenida Afonso Pena com a Rua Ceará.
Diante do impacto dos empreendimentos construídos ao longo dos anos na região, uma barragem com capacidade para reter 06 milhões de litros de água seria a melhor alternativa para prevenção de enchentes.
Para evitar redução de edificação na área, a solução foi ceder, ao Shopping, a área pública da Praça das Águas e, em contrapartida, o centro comercial arcaria com a construção de uma represa quatro vezes maior do que a recomendada.