Jogador concorda com salário de mais de R$ 2 milhões do Beijing Guoan e deve sair. Timão aguarda os papéis para realizar a venda por € 8 milhões pelos direitos do meia

Falta mesmo muito pouco para que o meia Renato Augusto troque o Corinthians pelo futebol chinês. O jogador aceitou a proposta salarial de mais de R$ 2 milhões mensais do Beijing Guoan e agora aguarda a chegada da documentação para sacramentar a milionária transferência.
– Está tudo muito bem encaminhado – disse ele, ao jornal “Folha de S.Paulo”.
A oferta dos chineses pelo melhor jogador do Brasileirão é de € 8 milhões (R$ 34,6 milhões na cotação atual). O Timão tem direito a 50% do valor e receberá algo em torno de R$ 17 milhões – 40% são do Bayer Leverkusen e os outros 10% pertencem ao Flamengo, seu clube formador.
Renato Augusto deve se reapresentar no CT Joaquim Grava nesta quarta-feira à tarde apenas para se despedir dos companheiros e acertar detalhes do acordo. O jogador casou em dezembro e passou as férias no Rio de Janeiro com a família.

Apesar de não querer perder o melhor jogador do último Campeonato Brasileiro, o Corinthians vê lados positivos na negociação. Renato Augusto tem vínculo até o fim de 2016 e, a partir do meio da temporada, pode assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe. Assim, sairia de graça em janeiro de 2017.
Com o temor de ficar sem um jogador tão importante nos mesmos moldes da saída de Guerrero, o Corinthians procurou Renato Augusto no fim do ano para renovar contrato, mas não teve tempo de avançar nas conversas.
Após o título do Brasileirão, Renato Augusto chegou a declarar que só deixaria o Corinthians se recebesse uma boa oferta de um grande clube europeu. Apesar de temer perder espaço na seleção brasileira, o meio-campista não resistiu à possibilidade de engordar consideravelmente a conta bancária atuando na China.
O Schalke 04 surgiu como provável destino. O meio-campista concordou com a transferência, mas não chegou a um acordo salarial em virtude do grande assédio chinês. Ele pediu € 8 milhões por temporada, e os alemães recusaram. Com isso, ficou com caminho livre para fechar com os asiáticos por € 6,5 milhões por ano (R$ 28,1 milhões).

Fonte: Ge