
Renan Dal Zotto assumiu o cargo de técnico da Seleção Brasileira masculina de vôlei com cautela no discurso, em janeiro deste ano. Quatro meses depois, o comandante não despreza o tema renovação, mas diz que a base campeã olímpica na Rio-2016 será essencial para o início do novo ciclo.
– Pela evolução tecnológica, os atletas têm cada vez mais uma longevidade em suas carreiras. O único que declarou abertamente a aposentadoria era o Serginho. Os demais estão em condições. Alguns com certa idade, mas têm condição de chegar ao Mundial em uma forma interessante. Temos jovens surgindo. Vários clubes lançaram novos atletas. Na medida do possível, abriremos espaço para os garotos, em amistosos, para não perder o timing da renovação. O Brasil é visto como favorito, e não podemos ignorar. Temos de ir com o que temos de melhor, sempre – disse Dal Zotto.
O primeiro compromisso da equipe é a Liga Mundial, entre 2 de junho e 4 de julho. A primeira etapa será em Pesaro (ITA), contra Polônia, Irã e Itália. A segunda acontece em Varna (BUL), contra Canadá, Polônia e Bulgária. A terceira, em Córdoba (ARG), terá Bulgária, Argentina e Sérvia do outro lado.
O Brasil tem como objetivo a conquista do décimo título na liga mundial de vôlei. A seleção brasileira busca o decacampeonato sem êxito há seis anos, não obstante o país é o maior detentor de títulos do torneio com uma conquista a mais que a Itália que possui oito troféus.
Fonte/ Terra Notícias