
A paralisação da BR 163, anunciada nessa quarta-feira (12) pela empresa CCR Vias, provocou reação do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que demonstrou clara preocupação com a ameaça de desemprego que afetará diretamente as finanças do estado e a paralisação das obras que trará, também, imensos prejuízos para o escoamento de safra e o tráfego entre municípios da região abrangida.
“É uma concessão federal e a CCR Via explicou motivos. Agora depende da Agência Nacional de Transportes Terrestres. Certamente trará prejuízos tais como o desemprego imediato, redução de investimentos no estado entre outros.”, diz o governador.
Lembrando que a rodovia já foi considerada como “caminho da morte”, Azambuja insistiu que a duplicação significou melhora significativa e que é função do governo travar uma batalha para a retomada das obras. Em relação à licença ambiental, lembrou que a burocracia costuma travar essa liberação.
Faremos intervenções, dentro de nossas possibilidades constitucionais, para que a duplicação seja retomada no menor espaço de tempo possível. “Não sabemos exatamente o que estão solicitando, vamos conhecer o teor do documento, aí sim vamos fazer intervenção, ainda que não seja uma concessão estadual a BR 163 é uma artéria fundamental do Estado. Agendamos uma reunião em Brasília para equacionarmos a questão”, informou Reinaldo.
A CCR Via protocolou pedido de revisão de contrato na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e justifica a paralisação de que que há defasagem de 35% em relação ao contrato originalmente elaborado, em decorrência da crise econômica federal.