Está suspensa a sessão do Senado Federal que iria analisar a proposta de Reforma Trabalhista nesta terça-feira (11). A decisão partiu do presidente daquela Casa, senador Eunício Oliveira (PMDB/CE), após protesto de um grupo de senadoras contrárias ao projeto. Na confusão, parte da luz do plenário foi apagada. Até o momento, 49 dos 81 senadores estavam presentes na sessão.
De acordo com a imprensa nacional, o desentendimento entre os senadores começou por volta das 12 horas (DF), quando o presidente Eunício Oliveira pediu que as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI) deixassem os lugares da mesa-diretora para dar início à sessão.
O grupo opositor ao presidente Michel Temer (PMDB) e também contrários a Reforma Trabalhista sentou-se à mesa assim que a sessão foi aberta, por volta de 11 horas (DF), quando Eunício ainda não estava no local. Pelas regras do Senado, qualquer senador pode abrir uma sessão, desde que haja quórum.
E foi isso que as senadoras fizeram, elas aproveitaram a primeira hora da sessão para passar a palavra para outros parlamentares, que discursavam contra a proposta enviada pelo Governo. Quando Eunício chegou ao plenário, o senador quis ocupar a cadeira da presidência, mas a senadora Fátima Bezerra não quis ceder o espaço.
Na sequência, o presidente do Senado usou o microfone para avisar que cortaria o som dos microfones se ele não pudesse se sentar, momento em que Eunício suspendeu a sessão. A senadora Lídice da Mata, então, deixou a cadeira e foi para a parte do plenário onde fica a maioria dos parlamentares. As outras quatro se mantiveram.
Neste momento, 13h20 (DF), as senadoras permaneciam na mesa e o presidente Eunício em reunião no gabinete dele para tratar da continuidade, ou não, da sessão.
(Com informações do G1)