Márcia Machado Nascimento dos Santos, 43, suspeita de usar documentos falsos na venda de 18 terrenos do bairro Nova Lima, em Campo Grande, se apresentou na tarde desta segunda-feira (3) na Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Defraudações, Falsificações), onde presta depoimento sobre o caso.
Mandado de prisão preventiva expedido no nome de Márcia foi emitido, porém, de acordo com o Código Eleitoral, artigo 236 da lei 4737, que prevê que eleitores não podem ser presos cinco dias antes das eleições e 48 horas após o dia eleitoral, exceto em crimes de flagrante, a suspeita será liberada após ser ouvida.
Márcia chegou à Dedfaz e permaneceu em silêncio diante das perguntas feitas pela imprensa. A mulher estava acompanhada do advogado José Calixto Passos, que afirmou que sua cliente não tem nenhum envolvimento com os golpes.
Conforme o delegado Maércio Alves Barboza, o mandado de prisão preventiva continuará válido após o período eleitoral de 48 horas, o que indica que ela ainda poderá ser presa. A mulher está no local prestando depoimento.
Caso – Márcia, junto com um homem que não teve a identidade revelada para não prejudicar as investigações e está foragido, é suspeita de vender terrenos abaixo do preço de mercado no bairro Nova Lima sem que os verdadeiros proprietários soubessem das transações.
De acordo com a polícia, nove vítimas sofreram com o golpe, e o prejuízo é de R$ 700 mil. As vendas aconteceram entre maio e agosto deste ano.
Fonte: Campo Grande News