Durante delação premiada, o dono do Frigífico JBS, Joesley Batista, contou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que nos últimos anos seu grupo empresarial pagou R$ 400 milhões em propina a políticos e servidores públicos. A lista, segundo ele, inclui senadores, deputados e presidentes da República.

Como já sabia que iria ser chamado para dar explicação ao Ministério Público Federal (MPF), o delator contou que o levantamento dos valores foi feito por meio de uma investigação interna em seu grupo empresarial. A JBS é alvo de ao menos cinco operações policiais que avaliam fraudes contra a administração pública, lavagem de dinheiro e corrupção.