Produtores se surpreendem com boa colheita, mas estradas são entrave
Por Redação Publicado 26 de janeiro de 2016 às 14:06

Uma equipe da Expedição Safra já passou por Dourados e Naviraí e a colheita chega a 3% na região sul de Mato Grosso do Sul. Sem chover a praticamente duas semanas, a colheita segue a todo vapor, mas o entrave são as estradas vicinais que estão intransitáveis.

Conforme a analista de mercado da expedição, Luana Gomes que está visitando os locais, já chega a 3% de área colhida da soja precoce. “Pontos isolados na região foram prejudicados com as constantes chuvas, mas isso não será o problema e os produtores estão animados com a colheita ágil”, informa.

A analista explica que o que pode ser problema é a falta de chuva devido as áreas de sojas mais tardias. “Essas áreas que foram plantadas depois, estão sofrendo com o calor intenso e com a falta de chuva, agora o que foi problema para alguns nos últimos dois meses, é necessário para outros neste momento”, avalia.

Sobre as estradas e o escoamento, Luana explica que produtores estão se reunindo para conseguir arrumar algumas estradas, para que possa ser feito o escoamento. “Pela BR-163 que é privatizada não vimos nenhum problema, mas as vicinais são um grande entrave porque foram destruídas com as chuvas, porém, os produtores com tratores vão tentar consertar”, alega.

Uma situação pontual citada por Luana é a Copasul (Cooperativa Sul-MatoGrossense) está com problema de escoar o milho armazenado. “No momento de receber a soja, os grãos do milho safrinha precisam ser levados até o Porto Paranaguá e nós tivemos problemas de acesso nas estradas do Paraná”, comenta.

A Expedição Safra segue para São Gabriel do Oeste nesta tarde, mas avaliar a produtividade de soja na região.

Fonte: Campo Grande News

Economia Ministros do Tribunal Superior Eleitoral discutem conceder mais prazo para as defesas da ação Dilma-Temer se manifestarem no processo. Se eles acatarem as chamadas preliminares dos advogados, o julgamento- que começará na semana que vem- pode ser suspenso. O presidente do TSE, Gilmar Mendes, deve marcar o julgamento para o começo da semana que vem. Antes do ministro Herman Benjamin entrar no mérito do seu voto (cassa ou não), ele começa pelas preliminares. As preliminares são contestações e circunstâncias levantadas pelas partes do processo. A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff pediu, antes das alegações finais, que o relator concedesse mais prazo para que eles pudessem analisar documentos sobre a Lava Jato que haviam sido anexados ao processo. Eles queriam cinco dias, mas Benjamin concedeu 48 horas. Segundo ministros ouvidos pelo blog, a corte pode decidir durante o julgamento na semana que vem conceder os cinco dias às defesas. São cinco dias corridos. Se isso ocorrer, o julgamento que deve começar na semana que vem será suspenso e os advogados são intimados. Depois dos cinco dias, as defesas apresentam novas alegações finais e o julgamento já pode ser pautado novamente. O julgamento poderia ser pautado novamente na semana da Páscoa. Na quarta-feira, porém, o feriado no Judiciário começa na quarta-feira. Além disso, o ministro Gilmar Mendes estará no exterior. Neste cenário, o ministro Henrique Neves não participa do julgamento. O mandato de Neves acaba dia 16 de abril. Na semana seguinte à da Páscoa, o ministro Gilmar Mendes participará de um evento no exterior, que começa dia 18 de abril em Portugal. Depois, ele acompanha no domingo dia 23 de abril eleições presidenciais na França. Sua previsão de volta é a última semana de abril. Nas contas de integrantes da corte, o julgamento só deve ter nova data a partir da última semana de abril.