
Detentos do semiaberto da Capital estão tendo mais uma opção para reduzir o tempo de encarceramento. Isto, porque a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), juntamente com parceiras, garantem o funcionamento de oficinas no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira (CPAIG), unidade onde presos do sexo masculino estão cumprindo regime semiaberto em Campo Grande. Entre os vários trabalhos realizados no local está o de empacotamento de erva mate para tereré, uma bebida típica e cultural de Mato Grosso do Sul.
Atualmente apenas quatro (4) detentos trabalham com empacotamento de ervas e assim conseguem remição de um dia na pena para cada três dias trabalhados e ¾ do salário mínimo.
Além do empacotamento de ervas, os detentos também são responsáveis pela pesagem do material. José Ocampos, de 23 anos, é um dos detentos que trabalham no regime. Segundo ele, o trabalho é muito importante para “distrair a mente” e uma ótima forma de reduzir sua pena e conseguir uma renda para ajudar sua família.
Além de todo esse trabalho com empacotamento de ervas existem outras oficinas no local que garantem remuneração para os reeducandos do regime. No local também estão instaladas empresas que ajudam nesse processo, empresas de descasque de mandioca, embalagens de peças, cozinha industrial e produção de tampas para bueiros. Os detentos prestam serviços também para o presidio, como limpeza do local, manutenção e também apoio administrativo.
O diretor do CPAIG, Adiel Barbosa, afirma que cerca de 550 detentos internos estão inseridos na ocupação dentro e fora do presidio, já que o regime trata-se de semiliberdade. Os detentos também trabalham fora do presidio por empresas conveniadas ou órgãos públicos. “No total, são 60 postos que nossos custodiados trabalham, dos quais 47 são fora do Centro Penal, todos com autorização judicial”.informa o dirigente.
Fonte: Portal do MS