Após a intenção do advogado do Comercial, Reinaldo Leão Magalhães, em se manifestar contra a demora por parte do procurador do Pleno, do TJD, Vander Vasconcelos Galvão,que até essa quarta-feira (26), ainda não havia oferecido a noticia quanto ao recurso do clube colorado é possível que nessa quinta-feira (27), a presidente da Egrégia Corte de Justiça Desportiva, Celina Guimarães, se manifeste sobre o assunto, já devidamente com o parecer do procurador.
Baseado nos fatos que levou o departamento jurídico do Comercial a se manifestar e entrar com recurso contra o Operário que, utilizou o jogador Eduardo Arroz, de forma irregular, tudo leva a crer que o procurador Vander Vasconcelos acate a decisão comercialina e determina que o mesmo vá a julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva e isso acontecendo, a presidente Celina Guimarães poderá até mesmo, também nessa quinta-feira (27) anunciar a paralisação do Campeonato até que a questão seja votada.
Por sua vez, a diretoria do Comercial também deverá entrar com um oficio junto ao departamento técnico da FFMS, para que não seja homologado o campeão da temporada, enquanto não se esgotar todos os recursos, em todas as instâncias, pretendidos pelo departamento jurídico do clube.
CASO IDÊNTICO
Nesta terça-feira (25), o Tribunal de Justiça Desportiva da Federação de Mato Grosso, julgou e puniu a equipe do Operário de Várzea Grande que, teria relacionado o volante Lê, que na temporada passada, ao defende a equipe do Sinop, também foi expulso e a exemplo do Eduardo Arroz, do homônio do time de Mato Grosso, não cumpriu a pena imposta pelo TJD. Com uma diferença: No Operário (MT), Lê foi apenas relacionado para a partida contra o Cacerense que ganhou a causa e se manteve na Divisão Especial do Futebol Mato-grossense, ao contrário de Eduardo Arroz, que mesmo sendo punido e sabedor que não cumpriu a pena imposta pelo TJD (FFMS) que era de tr~es jogos, dos quais cumpriu apenas um e atuou em todos os jogos do Operário.
Com a decisão do TJD (FFMT), o Operário de Várzea Grande perdeu seis pontos e acabou sendo rebaixado para a Segundona do futebol daquele Estado, enquanto que o Cacerense, se manteve na Elite do Futebol de MT.
FUTURO SOMBRIO
Caso o procurador do TJD (FFMS), Vander Galvão, tenha através do seu despacho, acatado a denúncia do Comercial e o caso ir a julgamento do Pleno, o Operário corre o sério risco de perder todos os pontos conquistados na competição e dessa forma, ser até mesmo rebaixado para a Segunda Divisão do Futebol Estadual para a temporada de 2018.
NOVOS JOGOS
E uma vitória do Comercial no julgamento do Pleno, do TJD, obrigaria o departamento técnico da FFMS, a contagem dos pontos, já com a exclusão do Operário e a remarcação dos jogos válidos pelas quartas-de-final.
Além do risco de ser rebaixado para a Segunda Divisão do Futebol Estadual, o Operário também estaria correndo o risco de, a partir da remarcação dos novos jogos, o clube alvinegro ser responsabilizado pelas despesas dos clubes participantes, pois a verba liberada pelo Governo do Estado, já foi toda utilizada.