
Com a definição das empreiteiras responsáveis pela manutenção das vias urbanas nas seis regiões de Campo Grande, a Prefeitura Municipal estima que em até seis meses pelo menos 60% de toda a malha viária não asfaltada da cidade estará com revestimento primário e em condições para atravessar, sem problemas, o próximo período chuvoso, que se inicia no mês de outubro.
A expectativa do Município leva em consideração o aumento do número de equipes que trabalhará nestas ruas não pavimentadas, das atuais quatro para oito, assim que a ordem de serviço for assinada. Estas equipes serão responsáveis por recuperar, com drenagem superficial, reconformação e revestimento primário (com cascalho), em média, 100 quilômetros de vias não pavimentadas por mês.
Conforme o secretário de Obras e Infraestrutura, Rudi Fiorese, a partir da assinatura destes novos contratos será executado um planejamento de manutenção das vias durante o período em que chove menos. “Hoje, como trabalhamos com um saldo de contrato muito baixo, empresas contratadas por bairro, a manutenção é restrita, limitada praticamente ao patrolamento e reconformação da pista. Com as chuvas intensas, o serviço acaba tendo uma eficácia quase emergencial para garantir condições de tráfego nas vias de maior movimento”.
Economia com licitações
Segundo a Prefeitura, que homologou nessa terça-feira (22) a concorrência para a escolha das empresas que serão responsáveis pela manutenção de 1.151 quilômetros de vias não pavimentadas, houve uma economia de R$ 10.951.267,58 com o processo, que atraiu 12 empresas e teve quatro vencedoras.
A concorrência garantiu uma redução de 35,42% no preço de referência, que caiu de R$ 30.911.910,91 para R$ 19.960.643,58. A Construtora Rial Ltda venceu os lotes 1 e 2 (Anhanduizinho e Bandeira); a Engenex Construções e Serviços atuará nas regiões urbanas do Lagoa Imbirussu, a A.L. dos Santos & Cia Ltda na região do Prosa e a Gradual Engenharia e Consultoria Ltda, no Segredo.
Os custos variam conforme a extensão das vias não pavimentadas de cada região urbana, além do custo da logística para levar o cascalho necessário. Quanto mais distante a jazida, o custo do revestimento é maior. Veja como ficaram os contratos com cada empreiteira:
Manutenção das vias não pavimentadas
Orçamento inicial – R$ 30.911.910,91
Redução de 35,42% após licitação – R$ 10.951.267,58
Valor a ser contratado- R$ 19.960.643,33
Região do Anhanduizinho
Construtora Rial Ltda
Malha não pavimentada – 272 km
Valor inicial R$ 5.403.227,14
Valor a ser contratado – – R$ 3.473.378,10
Redução de R$ 1.929.948,04 – (35,71%)
Bandeira
Construtora Rial Ltda
Malha não pavimentada – 199 km
Valor inicial- R$ 4.262.674,42
Valor a ser contratado – R$ 2.676.441,50
Redução de R$ 1.586.232,92 – (37,21%)
Imbirussu –
Engenex Construções e Serviços
Malha não pavimentada – 112 km
Valor inicial – R$ 3.127.228,65
Valor a ser contratado – R$ 2.331.229,37
Redução de R$ 775.999,28 – 25,45%
Lagoa
Engenex Construções e Serviços
Malha não pavimentada – 181 km
Valor inicial- R$ 5.125.630,42
Redução de R$ 3.448.107,58 – 37,72%
Prosa –
A.L dos Santos & Ltda
Malha não pavimentada- 210 km
Valor inicial – R$ 6.775.331,94
Valor a ser contratado – R$ 4.150.988,28
Redução- R$ 2.624.342,66 – 38,75%
Segredo
Gradual Engenharia e Consultoria Ltda
Malha não pavimentada- 177 km
Valor inicial – R$ 6.217.714,34
Valor a ser contratado – R$ 3.881.497,40
Redução de R$ 2.336.220,094- 37,57%.