Prefeitura apresenta projeto piloto no Secovi que visa construção 400 moradias
Por Redação Publicado 31 de outubro de 2017 às 14:00

Com objetivo de construir, aproximadamente, 400 unidades habitacionais, nas proximidades da Esplanada dos Ferroviários, com investimento de aproximadamente R$ 15 milhões, a Prefeitura de Campo Grande apresentou nesta terça-feira (31), no Sindicato de Habitação de Campo Grande (Secovi), o estudo de demanda habitacional, de mercado e de viabilidade econômica de empreendimentos em área central.

O Projeto está dentro do Programa Viva Campo Grande II e é uma realização da Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais (Segov) e execução da diretoria-executiva de Projetos Estratégicos e da Diretoria da Agência Municipal de Habitação (Emha). Para a revitalização do Centro de Campo Grande serão investidos $ 56 milhões de dólares com recursos do BID.

De acordo com o Secretário Municipal de Governo e Relações Institucionais, Antônio Lacerda, o Programa Viva Campo Grande II é um conjunto de ações que visam promover a requalificação urbana nas ZEIC’s Centro, incentivando  a ocupação dos terrenos e edificações, mediante a melhoria da infraestrutura e dos espaços públicos; da eficiência do sistema de transporte coletivo e  da acessibilidade; e fortalecendo a capacidade de planejamento e mobilidade urbana do município.

“Temos o compromisso de melhorar a qualidade de vida da população e este projeto de ocupação da área do Centro faz parte do programa de governo do prefeito Marquinhos Trad. Estamos aqui no Secovi para ouvir a opinião dos componentes do sindicado, para a elaboração final do projeto de construção de moradias na área central”.

A diretora-executiva de Projetos Estratégicos da Prefeitura de Campo Grande, Catiana Sabadin explica que o projeto prevê investimento de R$ 15 milhões e prevê a edificação na área subutilizada na região central.

“Nós últimos anos a área central foi a que mais perdeu a população e, sendo assim, nosso objetivo é de fomentar a moradia na área central, construir espaços para comércio e serviços voltados para avenida de grande fluxo, implantar o conceito de “Fachada Ativa” – consorciando usos, implantar a diversidade tipológica habitacional, propiciar espaços abertos e integrados à malha urbana, adotar do conceito ‘bairro-verde’. Estamos aguardando os estudos econômicos-financeiros para a finalização do edital de chamamento público, com vistas à execução da obra pela iniciativa privada. A estimativa de licitação está prevista para meados de janeiro do próximo ano”, diz Catiana.

O vice-presidente do Secovi, Edson Holzman, disse que é muito importante os representantes do sindicato participarem de um projeto que prevê construção de casas no centro e a ocupação central, uma vez que o centro é dotado de infraestrura.

“É importante que a equipe de execução de projetos ouça nossa equipe e nós ficamos satisfeitos em participar de reuniões como esta. Esperamos que tudo isso aconteça  e nós do setor imobiliário estamos satisfeitos de expor nossas ideias, neste projeto que é grande e visa revitalizar o centro”, diz Edson.

O diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação, Eneas José de Carvalho Netto, disse que está trabalhando com a equipe para execução de um projeto que atenda a área central com a construção de novas moradias.

“É um projeto novo e para nós é importante ouvir os representantes do Secovi. Vamos fazer uma análise de mercado e saber qual o público interessa pelas casas. Com certeza vamos achar um mecanismo e fazer com que tudo isso dê certo”, finalizou Eneas.

Chamamento em terreno de propriedade do município

Selecionar uma empresa do ramo da construção civil interessada em apresentar projetos arquitetônicos e complementares de unidades habitacionais de interesse social, composta de blocos de apartamentos, comércio e serviço, e os de infraestrutura interna e externa, em terreno de propriedade do Município de Campo Grande, contemplando sua integração com o futuro Parque Esplanada.

Objetivo:

Fomentar provisão habitacional na região central, favorecer famílias de menor poder aquisitivo, aumentar a qualidade dos projetos e alinhar interesses do proponente com a qualidade do entorno (expectativa de futura valorização da área).