
Empresários e a Prefeitura estudam integrar o sistema de videomonitoramento público e privado na região central, 24 horas por dia com a finalidade de garantir a segurança dos comerciantes e da população campo-grandense.
A Secretaria Especial de Segurança e Defesa Pessoal (Sesde) e a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) trocaram experiências a fim de compartilhar as atribuições na execução da segurança eletrônica.
De acordo com o secretário Valério Azambuja, o compromisso da entidade que representa a classe empresarial é disponibilizar as imagens de suas câmeras, que em tempo real serão monitoradas ddo Centro de Controle Operacional, que hoje funciona na Rua Anhanduí, em frente ao Horto Florestal.
As áreas técnicas da prefeitura, por meio da Agetec, e a equipe técnica da ACICG realizam um levantamento da viabilidade do projeto de integração das câmeras com a central de monitoramento, e deverão se reunir nos próximos dias para apontar os resultados.
Videomonitoramento
Na Capital o sistema de videomonitoramento foi inaugurado em junho de 2015, com 20 câmeras em operação. Porém, a Sesde em sua nova administração recebeu no em janeiro apenas 15 dessas câmeras em funcionamento.
Essas 15 câmeras foram instaladas em pontos estratégicos do quadrilátero formado pelas ruas Rui Barbosa; 26 de Agosto, Noroeste e Avenida Mato Grosso, cobrindo espaços e logradouros públicos de grande aglomeração, como o Mercadão Municipal, Camelódromo, Praça Ary Coelho, Morada dos Baís, Orla Ferroviária, além da Feira Central.
Pespectivas
O secretário de segurança Valério Azambuja, anunciou a aproximação com a bancada federal de senadores e deputados de Mato Grosso do Sul para que, por meio de emendas do Orçamento Geral da União, seja aprovado o projeto para ampliar em 100 novas câmeras o videomonitoramento da Capital, cujo investimento será em torno de R$ 4 milhões.
“A Secretaria Nacional de Segurança Pública já sinalizou que não tem um centavo para mandar para os municípios. Inclusive, foi a própria Senasp quem nos sugeriu, por meio de um ofício, que buscássemos nossos senadores e deputados para ajudar na execução desse projeto. Acatamos de imediato a sugestão e já estamos conversando”, ressaltou Azambuja.
“Não é novidade a crise que a prefeitura enfrenta hoje. Não podemos comprar 100 câmeras ao custo de R$ 4 milhões para atender Campo Grande, porque não temos esse recurso, mas nós temos o material humano, que pode ajudar. Então, já estamos buscando essa parceria em Brasília, pensando nas emendas de 2018. Toda essa gama de atividades que estamos trabalhando é para começar agora, para colher frutos em 2019, 2020…”, concluiu Valério.
Com informações PMCG