A escolha e contratação de artistas em Campo Grande pelo poder público municipal ocorrem, normalmente, por meio de relação de proximidade. Porém, isso acaba gerando descontrole organizacional nas contas da Fundação de Cultura e, muitas vezes, ocorre problema de documentação comprovando a prestação do serviço.

Para evitar que artistas e empresas do ramo fiquem sem receber pelos serviços, entre outros fatores, o vereador Eduardo Romero (PT do B) apresentou projeto de lei, aprovado por unanimidade na sessão desta terça-feira, para colocar regras claras e com isto evitar transtornos na hora do recebimento de cachê. O projeto, começou a ser elaborado no ano passado e teve consulta de alguns artistas e ainda a Fundação Municipal de Cultura (Fundac).

O parlamentar ressalta que com a lei o artista vai ter que estar num cadastro e apresentar documentações na hora que fechar sua apresentação com o Poder Público. Isto dá mais segurança comprobatória na hora de cobrar seu pagamento. Em alguns casos também é previsto chamamento público por meio de edital e regras também para os artistas convidados.

‘Este legalismo da lei dá amparo tanto para o artista, que normalmente é a parte prejudicada, quanto ao poder público que vai ter direcionamentos claros na hora de contratar. Com isto, vai ter que se programar economicamente para contratar e ter transparência nas suas ações’, explica Eduardo Romero.

Contador de histórias – Também foi aprovado durante sessão desta terá-feira o projeto de i de autoria do vereador Eduardo Romero pra instituir no calendário oficial de eventos e de programação do município ‘O dia Municipal do Contador de Histórias’.

O parlamentar destaca que contar histórias é uma arte que preserva e transmite os valores culturais de uma comunidade.

A contação de histórias tem grande importância no desenvolvimento infantil, pois é um reconhecimento de que a criança pode aprender muito com as histórias, fábulas e contos de fadas, de modo lúdico e imaginativo, sobre o mundo que a espera.