Reunindo um verdadeiro almanaque sobre Mato Grosso do Sul, o escritor Arthur Jorge do Amaral está em projeto com a primeira edição do livro “Sou MS”, que promete lançamento para maio. Além de expressar a paixão pelo lugar onde nasceu, o autor relembra fatos e personagens históricos, que muitos sul-mato-grossenses desconhecem.
O trabalho de pesquisa durou cerca de 10 anos e contempla 15 municípios, são eles: Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Deodápolis, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Ivinhema, Jateí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Rio Brilhante, Taquarussu e Vicentina.
Em todos são retratadas memórias desde 1977, de quando o país era colônia, até os dias de hoje. Escrever poesia ao Estado, nunca será o bastante, explica o ex-deputado estadual.
“Dos 15 eu ressalto a potencialidade de cada um, de cada figura daqui que vem de um histórico. É uma visão de demonstrar com emoção a história, isso é quase romântico. A maneira que eu escrevo, por exemplo, é uma maneira de quem quer falar bonito sobre nosso Estado. Então a minha argumentação é adversa, não é simplesmente fria da história, é com sentimento, por isso eu vou buscar fatos que nos fortalece”, afirmou.
Autor de 15 livros, dentre eles 8 publicados e outros inéditos, Arthur Jorge revela que “Sou MS” não somente teve um grande trabalho de pesquisa, mas foi um livro de missão por um filho de família pantaneira, além de considerar um presente a população, que o fez autoridade estadual na política. Deixar um livro para o campo-grandense é uma forma de expressar carinho com a geração passada e futura, diz o escritor.
“Este trabalho visa a fazer uma homenagem a Mato Grosso do Sul que fez divisa e completa este ano 40 anos de divisão. E conta a visão sul-mato-grossense. Com 40 anos, nossa identidade está sendo perdida. Fazer este livro é não ser mais um que passou, é um dever de gratidão. Já que eu sei escrever, gosto de escrever, está no meu sangue essa vontade, então coloco em prática isto”.
“Sou MS” registra não apenas fatos políticos e territoriais, mas a história cultural de cada monumento dos municípios escolhidos, que fazem a trajetória marcante desta terra.
O escritor, relembra figuras e personagens conhecidos por lutar pelo Brasil, como Filinto Müller e general Bertoldo Klinger, militares que participaram de movimentos pelo país, mas que moraram em Mato Grosso do Sul.
“Existem figuras, por exemplo, que muito antes de serem conhecidas, estavam presentes em nosso Estado. Isto é muito importante conhecer, mas muita gente daqui desconhece”, finaliza.
Arthur Jorge publica todas as quartas-feiras um edital e resumo sobre o livro na coluna social do jornal O Estado.
Fonte: O Estado Online/Karina Campos