Polícia prende 10 suspeitos de fornecer armas para atentado na França
Por Ariel Moreira Publicado 26 de abril de 2017 às 11:06
(FILES) This file photo taken on January 10, 2015 shows French police officers standing guard in front of a kosher grocery store in Porte de Vincennes, eastern Paris, a day after four people were killed at the Jewish supermarket by jihadist gunman Amedy Coulibaly during a hostage-taking. Ten people have been held in custody since April 24, 2017 in connection with the investigation into the attacks in France on Charlie hebdo and Hyper Cacher in January 2015, suspected of involvement in the supply of weapons to Amedy Coulibaly, sources close to the investigation said on April 26, 2017. / AFP PHOTO / KENZO TRIBOUILLARD

Cerca de dez pessoas foram presas desde a última segunda-feira na França e Bélgica, como suspeitas de fornecer armas aos terroristas que, em janeiro de 2015, realizaram um atentado contra a revista Charlie Hebdo e um supermercado judeu na França.

As detenções continuam hoje (26), afirmou um porta-voz da Promotoria de Paris à Agência EFE. Ele disse que a operação foi realizada por conta da investigação sobre as armas utilizadas no ataque ao Charlie Hebdo, no dia 7 de janeiro de 2015.

Segundo a imprensa francesa, as pessoas presas entregaram armas para Amedy Coulibaly, o terrorista que, um dia depois do atentado contra a revista, matou um policial em Montrouge, no sul de Paris.

No dia 9 de janeiro de 2015, quando a polícia cercava os dois autores do massacre do “Charlie Hebdo”, Coulibaly sequestrou clientes e funcionários de um supermercado judeu, também na capital francesa, e assassinou quatro pessoas antes de ser morto por policiais.

As investigações sobre as armas de Coulibaly já tinham conduzido a Claude Hermant, um ex-mercenário conhecido por seus vínculos com a extrema direita que se encontra preso e que foi interrogado após novas descobertas, segundo o canal Bfmtv.

Fonte: Agência Brasil