
Polícia Federal faz nesta quarta-feira (29) uma operação contra desvios para favorecer membros do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) e da . Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)O esquema ocorreu durante a gestão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), segundo as investigações. A Justiça determinou a prisão temporária de cinco dos sete membros do TCE-RJ.
As investigações têm como base informações de um sexto conselheiro, Jonas Lopes, que já foi presidente do TCE-RJ. Aloysio Neves, presidente do TCE-RJ, e o conselheiro José Gomes Graciosa, foram presos nesta manhã. Lopes assinou delação premiada e não é alvo de mandado de prisão. Também não foi pedida a prisão da corregedora Marianna Montebello Willeman.
O presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), foi alvo de um mandado de condução coercitiva, que é quando alguém é levado a depor. A assessoria de Picciani disse que até as 8h50 não tinha informações sobre o mandado contra o deputado. O presidente da Alerj é pai do atual ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Um carro da PF e outro descaracterizado deixaram a casa de Picciani às 10h35. Por volta de 9h, a PF fazia buscas e apreensões na Alerj. Agentes e delegados federais verificaram inclusive a sala da presidência.
Alvos principais
Aloysio Neves, atual presidente do TCE-RJ, Domingos Brazão, vice-presidente do TCE-RJ;José Gomes Graciosa, conselheiro;Marco Antônio Alencar, conselheiro e filho de Marcelo Alencar, ex-governador do estado e ex-prefeito do Rio, morto em 2014;José Maurício Nolasco, conselheiro.