A Polícia Federal realiza desde o amanhecer desta quarta-feira (8), 2ª fase da Operação Greenfield. Policiais federais entre agentes e delegados destacados para ação cumprem 6 medidas judiciais, 5 no estado de São Paulo e mais duas no Mato Grosso do Sul. Todas ações, inclusive o cumprimento de um mandado de prisão temporária, acontecem por determinação do Juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara da Justiça Federal no DF.
Os alvos das ações de hoje são investigados por fazerem parte de um esquema de cooptação de testemunhas que poderiam auxiliar as investigações, eventualmente ocultando provas úteis ao esclarecimento dos crimes apurados pela Operação Greenfield. A suspeita é que um contrato de R$ 190 milhões entre os dois principais sócios de um dos maiores grupos empresariais investigados pela Greenfield tenha sido empregado para mascarar o suborno a um empresário concorrente para que não revelasse informações de interesse da investigação.
A suspeita, trazida por uma testemunha à investigação, é que o contrato de fornecimento de massa florestal de eucalipto para produção de celulose seja apenas uma forma de recompensar o silêncio de um ex-sócio que poderia auxiliar a investigação. Em virtude do sigilo judicial que recobre a investigação, a Polícia Federal não pode detalhar as provas recolhidas pelos policiais na Operação Greenfield, nem tampouco irá realizar entrevista coletiva.