
São Paulo é o primeiro estado do Brasil a receber autorização do Exército para usar fuzis apreendidos com criminosos. As polícias Civil e Militar receberam 37 fuzis apreendidos em ocorrências criminais. As armas estavam sob custódia do Tribunal de Justiça do Estado.
Das 37 armas, 20 fuzis foram destinados à Polícia Civil e 17 fuzis foram destinados à Polícia Militar. A utilização de armamento recuperado em ocorrências segue a legislação e o Estatuto do Desarmamento. De acordo com as regras, as armas que não são mais de interesse de processos penais são encaminhadas ao Comando do Exército para oferecimento aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas.
Se não houver interesse por parte do Exército, então as armas são destruídas. Mas em caso de interesse, o Tribunal de Justiça renumera as armas e técnicos da 2ª Região Militar fazem a verificação. Ao final, o Comando do Exército encaminha a relação das armas ao juiz, que determinará a entrega ao órgão beneficiado, sendo que o órgão que efetuou a apreensão das armas tem preferência para recebê-la. Esse é um grande passo na luta contra o crime, já que permitirá o uso de armamento de igual potencial ofensivo àquele utilizado pelas facções criminosas.