A Polícia Civil já não tem mais dúvida de que o vendedor de telefone celular e que se apresentava como professor, Deivid Almeida Lopes (38), está mesmo envolvido na violência sexual e morte do menino Kauan Andrade Soares, de 9 anos. Atualmente preso na Derf -Delegacia Especializa de Roubos e Furtos – ele oscila respostas sobre o caso entre confirmar e desmentir o abuso sexual, mas se complica ao ser confrontado com o comparsa na captura do menino, adolescente que foi apreendido.
Nesse fim de semana a polícia apurou que Deivid se apresentava como professor justamente como tática para se aproximar de suas vítimas, crianças da idade de Kauan ou pouco mais. Morador desde 2013 na Rua Da Praia, na Coophavila II onde segundo moradores no bairro sempre havia crianças e adolescentes, Deivid teve a casa incendiada. Na noite deste domingo (23) a casa foi alvo de pessoas desconhecidas com o barbarismo do falso professor, teriam tentado incendiar o imóvel, mas o Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou rapidamente ao local. Os Bombeiros constataram que a casa do pedófilo estava com a porta arrombada e janelas quebradas, mas os danos foram mínimos.
Casa dos horrores
As evidências encontradas no local levam policiais envolvidos na investigação a definir a residência como autêntica casa dos horrores. A definição surge no imaginário sobre o sofrimento do menino, no local onde policiais e peritos encontraram sangue na cama, chão e porta malas do carro de Deivid além de material pornográfico armazenado em computador, imagens inclusive do pedófilo em ação. Peritos e policiais comprovaram a presença de sangue na casa, através de exame com Luminol, material que revela a existência de sangue mesmo que o local ou área do crime tenha sido lavada várias vezes.
Apresentação
A polícia define alguns detalhes técnicos do caso e principalmente a localização do corpo do menino, para apresentar Devivid e o resultado das investigações, inclusive resultados de perícia e materiais apreendidos na casa e carro dele. Consta que só na apresentação do caso será possível ser definido o barbarismo que o acusado submeteu a vítima. As buscas pelo corpo de Kauan no Córrego Anhanduí continuam nesta segunda-feira.