
Continuam grandes as indefinições dentro do PMDB em relação às articulações com vistas a disputa eleitoral de 2018. Bem mais do que o dilema de lançar ou não lançar uma candidatura própria para a disputa ao Governo do estado, algumas lideranças do partido terão seu futuro político em jogo neste pleito, sendo este o caso do ex-governador André Puccinelli e do senador Waldemir Moka.
O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mocchi, que ser vice do Reinaldo Azambuja e tem apoio da maioria dos deputados estaduais, já o ex-governador André Puccinelli começa a avaliar que vai precisar disputar a eleição, mas não sabe se seria melhor ao Governo, se seria mais fácil ao senado, ou até mesmo à deputado federal.
Por seu lado o senador Waldemir Moka já percebeu que na aliança com o PSDB dificilmente terá vaga para tentar a reeleição, o que só aconteceria se Puccinelli concorresse ao Governo. O pior é que até mesmo a vaga para o TCE estaria difícil para o senador peemedebista conseguir numa composição com os Tucanos.
Prorrogação de abono pode levar PMS a Assembleia
O Governo do Estado pretende prorrogar, para até 31 de março do ano que vem, o pagamento do abono salarial aos servidores efetivos ativos, aposentados e pensionistas integrantes da Administração Direta, Autárquica e Fundacional. O abono foi estabelecido no Anexo II da Lei 4.868, de 1º de junho de 2016, que previa o pagamento de R$ 100 a R$ 250, conforme a carreira do servidor, até o dia 31 de março deste ano.
Na justificativa ao Projeto de Lei (PL) 076/2017, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirma que a proposta “considera as disponibilidades financeiras do Estado para atender às despesas dela decorrentes e observa as imposições legais de manutenção do equilíbrio das contas públicas consubstanciadas na Lei de Responsabilidade fiscal”.
O líder do Governo, deputado Professor Rinaldo (PSDB), informou que o projeto tramitará em regime de urgência para suprimir alguns prazos regimentais e apressar a aprovação. “Na próxima terça-feira a proposta será analisada pela CCJR [Comissão de Constituição, Justiça e Redação].
Neste momento de grandes dificuldades vividas pela nação brasileira, onde alguns estados em grave situação não conseguem sequer pagar a folha do funcionalismo, o Governo de Mato Grosso do Sul vem pagando em dia e agora deve prorrogar o abono”, analisou o líder.
Na entrevista, quando questionado sobre o andamento das negociações salariais, Professor Rinaldo declarou que espera a manutenção do diálogo do Executivo com representantes dos servidores “para atingir o melhor acordo possível entre o que o Governo pode oferecer e a demanda dos funcionários, que ajudam a fazer a boa administração estadual”.
Candidato
O ex-prefeito de Campo Grande Alcides Bernal já pensa em concorrer a uma vaga na Câmara Federal. A novidade é que o seu partido, o PP, se movimenta para ter chapa completa e por isso começa a procurar um candidato a Governador.
Reunião
Na semana passada houve uma reunião com alguns dos dinossauros da política estadual, que planejam alguma coisa para 2018, antigos “Monstros do Pântano” prometem ressurgir e chapas podem contar com nomes que estiveram ausentes das últimas disputas.
Racha
A inclusão do nome do ex-governador André Puccinelli na lista dos delatados por executivos da Odebrecht colocou o PMDB diante de um dilema sobre como irá enfrentar a eleição de 2018. O próprio Senador Waldemir Moka deve abraçar de vez a proposta da candidatura própria, pois será o único jeito de manter seu projeto de reeleição.
Terceira via
O ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad é atualmente um dos maiores entusiastas do projeto de terceira via e não descarta nem mesmo a possibilidade de ver seu irmão Marquinhos Trad ou ele próprio encabeçar a chapa.
Candidatíssimo
O Senador Pedro Chaves (PSC) pode começar a adotar uma postura mais agressiva em relação à possiblidade de vir a postular a vaga para o Governo do estado em 2018. O congestionamento de candidaturas ao Senado pode leva-lo a mudar seu projeto eleitoral.