PDT lança Ciro Gomes para a presidência da República
Por Redação Publicado 20 de julho de 2018 às 15:40
O PDT confirmou a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, na convenção nacional que reuniu filiados do partido.

Gerar empregos, aumentar a segurança pública, reduzir a espera no atendimento na saúde pública, promover um investimento maciço na educação e combater com dureza a corrução. Essas são as principais propostas de campanha de Ciro Gomes (PDT) para a presidência do país. O candidato lançou nesta sexta-feira (20), em Brasília (DF), a sua terceira tentativa de presidir o Brasil – as outras duas foram em 1998 e 2002, quando ainda pertencia ao PPS.

Ciro é ex-governador do Estado do Ceará e ex-prefeito de Fortaleza, também foi ministro da República por duas vezes, da Fazenda durante os anos de 1994 a 1995 e da Integração Nacional, entre 2003 a 2006. Ele também já foi deputado federal e esteve vestindo as cores de diferentes partidos políticos ao longo da carreira, como PDS, PMDB (atual MDB), PSDB, PPS, PSB e PROS.

O nome de Ciro Gomes para concorrer no pleito de logo mais foi eleito por aclamação. No seu discurso, já como candidato a presidente da República, pediu o fim da “cultura de ódio” entre brasileiros e disse que “eventualmente” comete erros em suas falas, mas nunca por “desonestidade intelectual”. “Não se restaura a paz pública com cultura de ódio, frases de efeito e mais violência”, disse. “É tão grave a situação que precisamos de todas as ideias”, afirmou. “O Brasil não vai sair dessa equação difícil na base do nós contra eles”, completou.

A chapa encabeçada por Ciro Gomes ainda não está completa, o nome do vice-presidente da República ainda não foi definido devido à não formação de aliança com outros partidos. Em entrevista aos jornalistas, o vice-presidente nacional do PDT, André Figueiredo, comentou que a legenda vai oferecer o espaço ao PSB, ao PCdoB e até mesmo para o PT. “Sem o Centrão [bloco formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade], facilita a negociação com o PSB em torno do vice, (o PSB) seria o vice ideal”, afirmou o dirigente.

Os partidos têm até o dia 15 de agosto para apresentar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a chapa completa, incluindo as legendas aliadas. A meta do partido para este ano é eleger pelo menos 40 deputados federais (atualmente o quadro conta com 19 deputados). O PDT tem oito nomes para disputar os governos estaduais: Waldez Góes (AP), Lígia Feliciano (PB), Carlos Eduardo Alves (RN), Jairo Jorge (RS), Pedro Fernandes (RJ), Acir Gurgacz (RO), Odilon de Oliveira (MS) e Osmar Dias (PR).