Para quem vai sobrar?
Por Redação Publicado 17 de abril de 2017 às 09:00

As delações de executivos da empreiteira Odebrecht reveladas na semana passada são apenas mais uma desdobramento das investigações da Operação Lava-Jato que começa a se estender para os estados, e tende a chegar até o interior do Brasil. Isso representa que mais confusões estão por vir nas próximas semanas sem contar que ainda existe a possibilidade de novas delações de políticos e de executivos de outras empreiteiras que, sempre, mantiveram negócios com o Governo Federal.

Mais desdobramentos

A situação deve se complicar, pois a partir do segundo semestre deste ano devem se intensificar as articulações com vistas a definição do quadro de candidaturas para a disputa eleitoral de 2018, já que terá a migração de possíveis candidatos.  Resta saber que influência tudo o que já aconteceu nas investigações terá, e o quê possíveis novos fatos poderão influenciar na próxima disputa eleitoral.

Novo nome

O pessoal que articula a terceira via começa a buscar alternativas para a eterna indefinição do presidente da Cassems, Ricardo Ayache. O nome que começa a ganhar peso é o do atual Senador Pedro Chaves que já se declarou candidato a reeleição mas que pode tornar-se concorrente de Reinaldo Azambuja.

Mais dificuldades

As citações dos nomes dos deputados federais por Mato Grosso do Sul Zeca do PT e Vander Loubet nas delações da Odebrecht complicou um pouquinho mais as já escassas possibilidades que o PT tinha para a disputa eleitoral de 2018.

Pesquisa

Já foi contratada uma pesquisa pela direção estadual do PMDB para definir se o partido deve ou não lançar candidatura a governador na disputa eleitoral de 2018. Os resultados devem ser analisados até o final deste mês.