Em quatro dias de atuação, a Operação Rastilho III, coordenada pelo Exército, fiscalizou mais de 250 empresas cadastradas para o uso de material explosivo e registrou 51 autuações. A ação contou com 700 militares e 250 integrantes de órgãos federais e estaduais de 13 estados do País.
Com a fiscalização, agentes verificam se empresas autorizadas pelo Exército a trabalhar com produtos explosivos estão atuando dentro da legislação, com o controle do material explosivo e, não estão desviando o uso desse material.
“A operação Rastilho é voltada para a cadeia produtiva do explosivo, desde os insumos à produção, as fábricas, o transporte, a distribuição final e a utilização, que é feita basicamente de duas formas: obras de construção civil ou na atividade de mineração”, explica o diretor de Fiscalização de Produtos Controlados, general Ivan Ferreira Neiva Filho. As autuações baseiam-se em inspeção de documentação e vistorias.
Segundo o general Neiva, como resultado dessas operações, foi verificada a redução de 30% nos crimes com uso de explosivos no Brasil, entre 2015 e 2016, por meio de mais de 4 mil ações de fiscalização, em 400 mil quilômetros rodados pelas equipes e 500 empresas autuadas.
As atividades, coordenadas pelo Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC) do Exército, ocorreram entre os dias 28 e 31 de março, simultaneamente nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Tocantins.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Defesa