Advogado do prefeito de Campo Grande alega que gravações são ilegais.
Oposição tenta acelerar votação de pedido de afastamento na Câmara.
A defesa do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para anular a decisão da Justiça estadual que tornou o político réu em processo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O advogado do pepista, Jail Azambuja, alega que a investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS) não pode servir de base para o processo que foi aceito pela Justiça. Segundo ele, as escutas telefônicas feitas durante a investigação são ilegais.
As investigações do MP-MS começaram em outubro de 2013, quando Olarte ainda era vice-prefeito. Em 2014, já com o político na chefia do Executivo campo-grandense, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa dele, onde os agentes recolheram documentos e computadores.
No dia 12 de agosto, a Justiça aceitou denúncia contra o prefeito. O julgamento de Gilmar Olarte no processo do Tribunal de Justiça (TJ-MS) não tem data para acontecer.
Enquanto isso, vereadores da oposição tentar marcar uma sessão de votação que pode afastar o prefeito. Alex do PT alegou que o afastamento está previsto na Lei Orgânica Municipal. O requerimento foi protocolado no dia 13 de agosto, mesmo dia da abertura da Comissão Processante contra Olarte. Como até agora o presidente da Câmara Municipal não marcou a sessão, os vereadores decidiram acionar a Justiça para definir a data.
A procuradoria jurídica da Câmara informou que vai entregar um parecer sobre o afastamento do prefeito nesta sexta-feira (21) e o objetivo é que o pedido feito pela oposição seja votado com urgência.
Fonte:Do G1 MS com informações da TV Morena