Obama reforça união nacional contra o terrorismo: ‘Não vamos ceder ao medo’
Por Redação Publicado 11 de setembro de 2016 às 18:40

Presidente prestou homenagem a vítimas do 11 de Setembro quinze anos após atentados
WASHINGTON — Para lembrar as vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001, que completam 15 anos neste domingo, o presidente dos EUA, Barack Obama, participa de uma cerimônia no Pentágono, em Washington. O mandatário liderou um minuto de silêncio mais cedo, às 08h46 (horário local), para marcar o momento exato em que o primeiro avião atingiu uma das torres gêmeas em Nova York. Naquele dia, quatro aviões colidiram contra as duas torres gêmeas, o Pentágono e um campo da Pensilvânia.

Em seu discurso, Obama ressaltou que afirmou que o país jamais cederá frente ao medo, embora os terroristas tentem assustar a população e fazê-la mudar seu modo de viver. E pediu que todos os americanos se mantenham unidos, independentemente de religião, cor ou antecedentes.

— Grupos como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico sabem que eles nunca serão capazes de derrotar uma nação forte como os EUA. Então eles tentam nos aterrorizar na esperança de que vamos nos virar uns contra os outros, mudar que somos ou como vivemos — disse o presidente. — Nós não vamos ceder ao medo.

O presidente também lembrou o trabalho de militares e autoridades de segurança que, desde os atentados que marcaram a História dos EUA, trabalham contra as ameaça terrorista no país — que, segundo Obama, evoluiu neste período. Mas ele também citou os ataques que neste período atingiram o país, como em Boston, Chatanooga, San Bernardino e Orlando. Estas cidades viveram tiroteios fatais vinculados ao terrorismo que chamaram a atenção do mundo.

— Nós entregamos justiça a Osama bin Laden. Nós reforçamos nossa segurança interna, prevenindo ataques e salvando vidas.

Os atentados foram conduzidos pelo grupo terrorista Al-Qaeda. O seu líder, Osama bin Laden, foi aniquilado quase uma década depois pelas forças americanas em uma operação militar no Paquistão.

Em Nova York, entre minutos de silêncio, os nomes das 2.983 pessoas que morreram são lidos pelos seus parentes em uma cerimônia no memorial do Marco Zero, local onde ficavam as torres gêmeas. No total, os presentes fazem seis minutos de silêncio intercalados para homenager as vítimas.

Quatro destas pausas marcam a hora exata em que, 15 anos atrás, quatro aviões sequestrados colidiram nas torres gêmeas, no Pentágono e em um campo da Pensilvânia. Os últimos dois minutos de silêncio lembram o momento em que cada um dos edifícios em Nova York colapsou.

A cerimônia tem a presença de policiais e bombeiros, em uma homenagem às equipes de resgate que se arriscaram para salvar vidas naquele dia. Familiares das vítimas se reúnem para lembrar suas perdas, e muitos levam fotos dos seus parentes que morreram no atentado. Os candidatos à Presidência dos EUA, o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton, também visitam o local neste domingo.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, escreveu uma mensagem em memória das vítimas do 11 de Setembro em seu Twitter. A hashtag #NeverForget (Jamais esquecer, em português) toma conta das redes sociais.

“No 11 de setembro, nós lembramos daqueles que perdemos, daqueles que tentaram salvá-los. Nós os honramos procurando a paz, a segurança e a justiça no mundo. #NeverForget”, escreveu Kerry.

Ex-secretária de Estado e candidata democrata à Presidência dos EUA, Hillary também escreveu uma mensagem de lembrança aos atentados:

“Nós jamais esqueceremos o horror de 11 de setembro de 2001. Hoje, vamos honrar as vidas e o tremendo espírito das vítimas e dos socorristas”, escreveu Hillary na rede social.

Fonte: O GLobo