O Estado pode ser ressarcido pelos gastos com trotes aos serviços de emergência, que envolvem remoções, resgates, combates a incêndios e ocorrências policiais. É o que defende o projeto do deputado Cabo Almi (PT), que foi apresentado na Assembleia. Veja Mais › Prefeitura pode remanejar servidor ou chamar aprovados, sugere juiz › Decisão de romper convênios é forma de estancar sangria nos cofres, diz juiz A proposta ainda prevê que esta cobrança (ressarcimento) será feita via fatura do serviço telefônico, que originou a chamada e o trote aos serviços de emergência. O valor desta reparação pode começar por 50 uferms, que equivalem a R$ 1.219,00. Se houver reincidência nesta atitude, pode ter que pagar o dobro. Caberá aos órgãos e as instituições públicas que realizam estes serviços de emergência, divulgarem as tabelas de consumo, com cada etapa das rotinas de atividades, descrevendo os custos de triagem das chamadas, assim como os deslocamentos das equipes. O autor do projeto diz que a intenção é diminuir o número de trotes recebidos pelos serviços públicos, com o ressarcimento dos gastos. “Estes trotes desviam recursos e esforços financeiros e humanos dos responsáveis pela segurança pública”, justificou. A matéria foi encaminhada para as comissões permanentes, para depois ser apreciada em duas votações no plenário da Assembleia. Os deputados devem avaliar a legalidade e o mérito da proposta. Caso seja aprovada, segue para sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Por Redação Publicado 19 de dezembro de 2016 às 14:48

Maconha, cocaína, celulares, baterias e carregadores foram alguns dos itens apreendidos por agentes da Agepen (Agência Estadual do Sistema Penitenciário) após um pente fino realizado na última sexta-feira (16) no presídio de Trânsito de Campo Grande.

Segundo o órgão, a operação durou cerca de quatro horas e foi realizada nos pavilhões I e II do presídio com o apoio de 45 policiais militares do Batalhão de Choque.

“Queremos tolerância zero com o ilícito dentro de nossas cadeias. As inúmeras apreensões têm significado grandes derrotas para as facções que se estabelecem dentro dos presídios e impedido que os criminosos tenham sucesso em seus objetivos”, disse Ailton Stropa Garcia, presidente da Agepen.

Segundo ele, será continuada a programação de pentes finos em outros presídios da capital e interior.

Esse tipo de operação passou a ser a rotineiro pela Agepen depois dos incidentes registrados principalmente no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima.

Por brigas de poder entre facções criminosas rivais no local, dois detentos foram mortos, tentativas de fugas foram frustradas e há ameaça constante de rebelião.

Segundo o Campo Grande News apurou, o objetivo dos pentes finos é tirar de vez os celulares dos presídios, impedindo assim que o problema da Máxima seja avisado e repetido nos outros presídios.

Fonte: Campo Grande News