Jogos como ‘Lego Star Wars’ e ‘Lego Indiana Jones’ moldaram tom de sátira e bom humor sobre franquias populares de filmes.
Lego Batman: O filme” estreou nesta quinta-feira (9) no Brasil e é o segundo longa-metragem baseado nos blocos de montar, seguindo “Uma aventura Lego” (2014). A animação dirigida por Chris McKay (“Frango robô”) até mostra o homem-morcego enfrentando o Coringa e vivendo outras situações que os fãs já conhecem, mas o destaque mais uma vez deve ser o tom escrachado – uma característica herdada dos games Lego que inundaram o mercado nos últimos anos.
Quem começou com essa ideia de satirizar, mas sem deixar de reverenciar, algumas das grandes franquias da cultura pop foi o primeiro “Lego Star Wars”, de 2005, para PlayStation 2, GameCube, Xbox, PC e Game Boy Advance.
A parceria entre Lego e “Star Wars” existe desde 1999 em várias linhas de brinquedos, mas o game lançou uma perspectiva mais leve e bem-humorada sobre os filmes. Jar Jar Binks, um dos personagens mais controversos da saga espacial, por exemplo, é motivo de chacota. E a climática cena em que Darth Vader revela ser pai de Luke Skywalker é reencenada com ajuda de uma foto de Anakin e Padmé.
A ideia deu certo, e hoje o primeiro game acumula sozinho mais de 7 milhões de unidades vendidas no mundo todo, segundo o site VGChartz.
Com o filme “Uma aventura Lego” – que por sua vez também ganhou um game – o estilo mais brincalhão atrelado ao nome Lego se consolidou, com destaques para os personagens inéditos Vitruvius (Morgan Freeman) e Presidente Negócios (Will Ferrell), mas também para Batman.
Interpretado pelo comediante Will Arnett, o homem-morcego de Lego é ainda mais egocêntrico e deprimido que sua versão do cânone. E agora ele ganha uma produção própria, onde além de ser um playboy entediado que troca o dia pela noite, também precisa lidar com o imprevisto de ter adotado um filho.
Fonte: G1.