
O Moto G 4, Moto G 4 Plus e Moto G 4 Play chegaram ao Brasil. Com preço de R$ 1.299, o intermediário daMotorola vem com uma versão turbinada, o G4 Plus, com sensor de digitais, câmera com sensor de 16 MP com foco laser e 32 GB de armazenamento, com preço de R$ 1.499. Já o Moto G 4 Play, voltado para o público gamer, chegou com tela menor e configurações e preço mais humildes do que os irmãos de quarta gerações. A versão Play, surpresa do evento de lançamento, deve custar menos de R$ 1 mil. O G 4 e o G 4 Plus já estão disponíveis para venda na loja oficial da Motorola e noMoto Maker e o G 4 Play deve chegar a partir de agosto.
Os celulares vêm com Android 6.0.1 (Marshmallow), microSD e são Dual SIM, além de operar em 4G. Os três chegaram com processador Qualcomm Snapdragon e 2 GB de RAM, só que os G 4 e G 4 Plus são octa-core de até 1.5 GHz e o G 4 Play é quad-core de 1.2 GHz. Na bateria, a diferença é bem sutil: as versões mais potentes rodam com 3.000 mAh para e o G 4 Play tem 2.800 mAh, que promete uma boa autonomia ao aparelho.
A câmera selfie dos três é quase mesma: abertura de f/2.2 para fotos com pouca luz e 5 MP. O flash e fotos panorâmicas de até 84 graus estão só nos mais potentes. Já a câmera traseira do G 4 tem 13 MP, com flash dual LED, f/2.0, gravação de vídeo em FullHD (1080p) com estabilização automática. O G 4 Play vem com 8 MP. Já o G 4 Plus conta com um diferencial poderoso: o foco a laser, item indispensável nos tops de linha.
A tela dos dos também é a mesma, com 5.5 polegadas, FullHD e Corning Gorilla Glass 3, com 401ppi.
O upgrade em relação ao Moto G 3, lançado em julho de 2015, é considerável. Apesar de ter ficado um pouquinho maior e “mais gordinho” (153mm x 76.6mm contra 142.1mm x 72.4mm), o G 4 manteve o mesmo peso (155g). E o mesmo design “descolado”. O intermediário fabricado pela Motorola (atualmente, uma empresa da Lenovo), tem tudo para continuar entre os favoritos do público brasileiro.
A tela parece ser o grande avanço do G 4 em relação ao G 3. São 5.5 polegadas, contra 5 da versão de 2015. Sem contar a resolução, que pula dos 1280 x 720 pixels (WXGA) para o FullHD (1920 x 1080 pixels). Só o G 4 Play que manteve o mesmo número de polegadas do antecessor.
No quesito câmeras, o G 4 praticamente mantém a capacidade do G 3. O upgrade fica por conta do G 4 Plus, com maior resolução e foco a laser, que promete maior velocidade.
E se a memória RAM também se manteve a mesma, o poder de processamento aumenta nas versões turbinadas do G 4, com o Snapdragon 617, um octa-core, em comparação com o quad-core de 2015, que só permaneceu na versão Play.
A bateria, um dos pontos fracos das versões anteriores da família Moto G, agora ganha um upgrade que promete fazer a diferença. Se em 2015 tínhamos 2.470 mAh, o Moto G 4 e o G 4 Plus trazem 3.000 mAh e o G 4 Play 2.800 mAh. Todos prometem um dia (de uso moderado) longe do carregador.
Mas, lógico, upgrades de tela, bateria, memória e processamento têm um preço: se em 2015, a versão mais modesta do G 3 (com 8GB de armazenamento e 1 GB de RAM) chegou custando R$ 849, a versão “de entrada” do Moto G 4 (com 16 GB de armazenamento e 2 GB de RAM) sai por R$ 1.299. Um movimento arriscado da Lenovo em seu primeiro grande lançamento como Moto.
O novo Moto G 4 chega para competir no aquecido mercado dos intermediários. O modelo mais básico sai por R$ 200 a menos que o Galaxy J7, rival da Samsung, e bem mais em conta do que o Xperia C5 Ultra, da Sony, que sai por R$ 1.869. Ainda na categoria, há o Zenfone Selfie, da Asus, por R$ 1.500.
Fonte: Tech Tudo