
Nesta segunda-feira (13), por volta das 9h02 (horário de Brasília), os contratos do cereal testavam quedas entre 2,00 e 2,25 pontos
As principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a semana em campo negativo. Nesta segunda-feira (13), por volta das 9h02 (horário de Brasília), os contratos do cereal testavam quedas entre 2,00 e 2,25 pontos. O vencimento março/17 era cotado a US$ 3,56 por bushel, enquanto o maio/17 operava a US$ 3,62 por bushel.
De acordo com as agências internacionais, o mercado dá continuidade ao movimento de perda iniciado na semana anterior. As principais posições da commodity finalizaram a última semana com quedas de até 4% após o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportar um aumento na safra de milho do Brasil.
“O mercado escorregou através de suas médias, de modo que podemos ver essa fraqueza técnica persistente no início dos negócios nesta segunda-feira”, destacou Tobin Gorey, da CBA ao Agrimoney.com.
Em contrapartida, as informações vindas do lado da demanda também permanecem no radar dos investidores. Segundo afirmou o analista da Futures International, Terry Reilly, as notícias sobre uma possível disseminação da gripe aviária nos EUA “tem aumentado o tom baixista no mercado”.
“Esperamos que mais casos sejam relatados nesta primavera, em meio ao inverno do Hemisfério Norte”, completa o analista. Ainda hoje, o USDA reporta um importante indicador de demanda, o relatório de embarques semanais.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:
Milho encerra semana no mercado interno com variações negativas em grande parte das praças
O mercado físico brasileiro do milho apresentou variações negativas em boa parte das praças nesta semana, de acordo com levantamento realizado por André Lopes, do Notícias Agrícolas.
A maior variação negativa foi observada no Oeste da Bahia e também em Rio do Sul (SC) – que foi de -5,56% em ambas as praças. Em contrapartida, Rio Verde (GO) apresentou a variação positiva mais expressiva da semana, de 8,53%.
Em reais, as maiores quedas observadas foram no Oeste da Bahia e também em Luís Eduardo Magalhães, de -R$2,00, ficando o preço da saca de milho em R$34,00 e R$35,00 nessas praças, respectivamente. O aumento de preço mais expressivo foi em Rio Verde (GO), de +R$2,00, ficando em R$28,00 a saca.
Por outro lado, nas praças, os melhores preços são observados em Campinas (SP), a R$32,60 e em Luis Eduardo Magalhães (BA), a R$35,00.
Bolsa de Chicago
Os mercados na Bolsa de Chicago encerraram em baixa nesta sexta-feira ainda refletindo o movimento baixista de ontem após o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Em análise publicada no site ProFarmer, destaca-se a maior atenção dada aos números altistas para as safras na América do Sul.
No mercado do milho, o vencimento março/17 encerrou com baixa de 1,75 pontos, a US$3,58/bushel. O vencimento maio/17 teve baixa de 2,75 pontos, a US$3,64/bushel. No vencimento julho/17, a baixa foi de 2,50 pontos, a US$3,72/bushel e por fim, no vencimento setembro/17, baixa de 2 pontos, a US$3,79/bushel.
“Embora as exportações [brasileiras] de ambas as commodities – soja e milho – tenham sido sólidas até o momento, o USDA espera que a disponibilidade de produtos brasileiros reduza drasticamente os embarques dos Estados Unidos do futuro”, diz o relatório do ProFarmer.
Na análise semanal feita pelo Notícias Agrícolas, é possível observar que o vencimento março/17 foi o que mais apresentou variação negativa ao longo da semana, de -4,47%. O vencimento maio/17 teve uma variação negativa de -4,33%, enquanto os vencimentos julho/17 e setembro/17, -3,94% e -3,50%, respectivamente.
Fonte: Portal o agronegócios