O sonho de ser um mandante melhor vai ficar para o fim de semana, contra o Vasco. No jogo com o Bahia, na noite desta quarta-feira, no Independência, o Atlético-MG perdeu por 2 a 0 e seguiu entre os times de pior rendimento dentro dos seus domínios no Campeonato Brasileiro 2017.
O jogo terminou com a torcida atleticana cantando: “Vergonha… Vergonha… Time sem vergonha!”. Isso se tornou comum nos últimos jogos em casa. A explicação do técnico Roger Machado é que os adversários jogam muito fechados e que precisa de tempo para estudar o que tem de errado ou buscar alternativas – mesmo após sete meses de trabalho. Nesta noite, os estudos não funcionaram. O filme atleticano se repetiu. O adversário jogou fechado e conseguiu seus gols.
O resultado deixou Atlético-MG e Bahia colados na tabela de classificação – o Galo com 20 pontos, na 11ª posição, e o Tricolor com 19, na 12ª colocação.
Primeiro tempo
Como já era esperado, o Galo começou melhor a partida. Isso porque o Bahia iniciou o jogo muito fechado em sua defesa, saindo em busca apenas das melhores oportunidades – algo que tem se tornado comum neste Campeonato Brasileiro.
Mas, em um lance polêmico, o Bahia conseguiu abrir o placar. Zé Rafael recebeu a bola na área após cobrança de escanteio e caiu. O árbitro deu o pênalti. Na cobrança, a bola foi para um lado e Victor para o outro. Ao término do primeiro tempo, Fred assumiu que encostou no atleta adversário.
Segundo tempo
O Atlético-MG voltou ainda melhor no segundo tempo. A equipe alvinegra era mais forte e chegava com grande facilidade à cara do gol. O problema é que o goleiro do Bahia, Jean, vivia grande noite e fez excelentes defesas em chances com Fred e Luan.
O resumo de todo o segundo tempo foi o seguinte: o Atlético-MG trocava passes ao redor da área e, por fim, fazia os cruzamentos. A situação se repetia. E complicou-se quando o Bahia colocou mais um zagueiro em campo para se segurar ainda mais.
No fim do jogo, o castigo: Juninho deu um belo chute de fora da área e deu números finais ao placar.