O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, participou de audiência pública na tarde desta quinta-feira (23) na Câmara de Campo Grande. O encontro teve por objetivo debater a regulamentação do decreto para uso de aplicativo do transporte individual de passageiros, na Capital.
“O chefe do Executivo, neste caso, é o arbitro da contenda. Consegui trazer as equipes a campo. Ouvi o debate. Vou reunir três membros da prefeitura, representantes dos taxistas, mototaxistas, dos auxiliares, três vereadores, OAB, Ministério Público, Justiça do Trabalho, Superintendência do Trabalho e motoristas de aplicativo no meu gabinete e começar a redigir regras”, declarou o prefeito.
Após ouvir vários depoimentos, Marquinhos anotou pelo menos quatro pontos que julgou de extrema importância. “O que muitos pediram e será contemplado: flexibilização das tarifas impostas aos taxis. Segundo: aumento e liberação de alvarás para taxi e mototaxi. Terceiro: regulamentação imediata dos motoristas de aplicativos de carona remunerados. Quarto: rever os decretos da lei do taxi, que é de 1992. Esses quatro pontos vamos rever imediatamente para que possamos deliberar algumas considerações”, pontuou. O prefeito acredita que conseguirá resolver a questão antes dos 180 dias definido como limite.
O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, João Rocha, considerou a audiência positiva. “A partir desta audiência vamos encaminhar o relatório para a comissão dos transportes. Esta foi uma reunião que todos puderam se manifestar. Todas as sugestões foram registradas para formarmos uma opinião e encontrar uma solução justa para todos”.
O vereador Wellington parabenizou o prefeito por ter suspenso o decreto. “Com esta suspensão ouvimos todas as partes, nesta audiência. Estou aqui para defender a segurança dos passageiros Vamos discutir o assunto de forma coerente e buscar uma solução para o problema que só poderá ser resolvido por meio do diálogo”.
Já o presidente do transporte de passageiros, Aplique MS, Paulo César Pinheiro pediu rigidez no cadastro. “Só deverão ter o registro aqueles que atenderem a exigência do cadastro. Sou a favor do transporte público e do trabalho com qualidade”.
O representante dos auxiliares de táxi, Edinaldo Ribeiro de Lima, solicitou a liberação de cerca de 400 novos alvarás de táxi para os auxiliares. “Esses alvarás são de direito de nós trabalhadores. Quero que o prefeito veja o nosso lado. O auxiliar trabalha 24 horas e não consegue o sustento de suas famílias. Pensem bem, senhores vereadores e prefeito, na quantidade de alvarás que estamos pedindo. Nós só queremos nosso direito de trabalhar”, frisou.
O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor dá OAB, Nikollas de Oliveira colocou a ordem a disposição. “Estamos aqui para trabalhar e fazer melhor para a população”, comentou.
Fonte: MS Noticias/Por: Jhoseff Bulhões, com assessoria