Loco Abreu atrai patrocínio de R$ 1 milhão e vende 350 camisas do Bangu em um mês
Por Redação Publicado 27 de janeiro de 2017 às 15:12

Ao atingir a sensação térmica de mais de 40 graus, Bangu ferve. É este o clima com a chegada de Loco Abreu, que tornou Moça Bonita mais atrativa e ajudou a vender 1.200 ingressos para a estreia do time, domingo, contra a Portuguesa.

A partida será um grande homenagem a Loco. O uruguaio ganhará camisa comemorativa e todas aquelas surpresas compatíveis com momentos de estreia como este. Mas é o Bangu que celebra.

A apresentação de Loco (há exatos 30 dias) já foi responsável pela venda de 350 camisas em um mês, 50% de todo o estoque vendido em 2016.

Por causa do Uruguaio, o Bangu lançará o seu programa de sócio-torcedor,  o “Partiu Bangu”. Custará R$ 29,90 e o clube quer captar mil torcedores em 60 dias.

Responsável por grande parte da folha salarial, de R$ 380 mil, Loco trará retorno em breve. O clube negocia acordo milionário com patrocinador para o Carioca. Dinheiro que pagará com folga os vencimentos do futebol, consumidos, em sua maior parte, também por Peralta e Almir.

Profissional do mercado financeiro, Luiz Henrique Lessa, diretor-executivo do Bangu, explica como funciona o processo de resgate do tradicional clube do Rio, que completará 113 anos em abril, número da camisa de Loco Abreu, que foi racional ao escolher o time da Zona Oeste em seu retorno ao Brasil, com diz o executivo.

– Ele se encaixa neste processo de resgate do Bangu e reconstrução da marca. Estas 350 camisas vendidas em um mês refletem o interesse crescente não apenas por parte da torcida, mas das empresas. Estamos conduzindo negociações que renderão, em patrocínio master, R$ 1 milhão ao Bangu no Carioca – disse Lessa, ressaltando o cuidado extensivo aos demais setores do clube:

– O Bangu não tinha departamento de marketing, já tem. Não há endividamentos bancários, apenas passivo trabalhista, com processos isolados. Em breve, lançaremos nossa própria plataforma de venda na internet e, somado ao programa de sócio-torcedor, vamos criar receitas capazes de bancar a parte estrutural sem dependermos das cotas de TV, nossa principal fonte econômica hoje em dia.

Fonte: Ge