Jornalista russo morre seis semanas após espancamento
Por Ariel Moreira Publicado 20 de abril de 2017 às 10:01

Após ficar seis semanas em coma por ter sido espancado no mês passado, o jornalista russo Nikolai Andrushchenko, de 73 anos, faleceu nesta quarta-feira em São Petersburgo devido aos ferimentos da agressão. Em 2007, ele já havia sido espancado, mas os responsáveis de ambos ataques não foram identificados.

Andrushchenko, um dos cofundadores do jornal Novy Peterburg, era conhecido por suas críticas ao presidente Vladimir Putin e matérias sobre corrupção local. Além disso, o jornalista trabalhou em reportagens sobre direitos humanos e crimes diversos.

Os responsáveis pelo ataque ainda não foram identificados, mas o editor do Novy Peterburg, Denis Usov, acredita que tenha sido uma retaliação relacionada a matérias sobre corrupção na cidade escritas por Andrushchenko.

Em 2007, ele foi preso por difamação e obstrução de justiça devido à cobertura de uma investigação de assassinato, segundo o Comitê de Proteção aos Jornalistas. No entanto, os colegas de profissão afirmaram na época que a detenção teria ocorrido por causa do tom crítico nas matérias do Novy Peterburg sobre as autoridades locais nas proximidades das eleições parlamentares. Em novembro deste mesmo ano, ele foi espancado por pessoas não identificadas.

Fonte:Globo

Notícias O Estado pode ser ressarcido pelos gastos com trotes aos serviços de emergência, que envolvem remoções, resgates, combates a incêndios e ocorrências policiais. É o que defende o projeto do deputado Cabo Almi (PT), que foi apresentado na Assembleia. Veja Mais › Prefeitura pode remanejar servidor ou chamar aprovados, sugere juiz › Decisão de romper convênios é forma de estancar sangria nos cofres, diz juiz A proposta ainda prevê que esta cobrança (ressarcimento) será feita via fatura do serviço telefônico, que originou a chamada e o trote aos serviços de emergência. O valor desta reparação pode começar por 50 uferms, que equivalem a R$ 1.219,00. Se houver reincidência nesta atitude, pode ter que pagar o dobro. Caberá aos órgãos e as instituições públicas que realizam estes serviços de emergência, divulgarem as tabelas de consumo, com cada etapa das rotinas de atividades, descrevendo os custos de triagem das chamadas, assim como os deslocamentos das equipes. O autor do projeto diz que a intenção é diminuir o número de trotes recebidos pelos serviços públicos, com o ressarcimento dos gastos. “Estes trotes desviam recursos e esforços financeiros e humanos dos responsáveis pela segurança pública”, justificou. A matéria foi encaminhada para as comissões permanentes, para depois ser apreciada em duas votações no plenário da Assembleia. Os deputados devem avaliar a legalidade e o mérito da proposta. Caso seja aprovada, segue para sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).