
Odiado por uns, amado por outros. O horário de verão, em vigor no Brasil desde 1931, pode deixar de existir. Segundo reportagem publicada pelo portal de notícias G1.com, o Governo Federal está avaliando a possibilidade, sob a alegação de que a mudança no relógio, que afeta cidades das regiões Centro-Sul, não tem mais efetividade para a economia.
A Casa Civil da Presidência da República confirmou que está “avaliando a conveniência ou não do tema horário de verão”. Segundo a nota, o tema é de competência do Ministério de Minas e Energia. Estudos recentes do Ministério mostram que o horário de verão está tendo uma “efetividade descrescente” nos últimos anos.
O estudo aponta que o perfil de consumo da energia elétrica mudou no país e, com isso, a mudança do relógio economiza cada vez menos energia. A previsão é que o horário de verão 2017/2018 entre em vigor no dia 15 de Outubro, dez estados (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo) e o Distrito Federal deverão adiantar o relógio em uma hora até o dia 17 de Fevereiro.
Historicamente, o horário de verão no Brasil já teve algumas interrupções desde a primeira vez em que foi posto em prática pelo Governo, nos anos de 1931 e 1932. Somente nos últimos dez anos, a média resulta em redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%.
Durante o horário de verão, nos estados afetados, o dia fica claro até às 19 horas, o que diminuí o número de lâmpadas ligadas nas residências. Além das casas, a iluminação pública é acionada mais tarde, deixando de coincidir com o horário de consumo da indústria e do comércio.