Atacante Leo Bonatini, namorado de Stephannie, é amigo de Mattheus, começa
bem a temporada no Estoril e está sendo monitorado por comissão técnica brasileira

A menos de um ano para as Olimpíadas, a base da seleção olímpica parece definida. Mas há ainda algumas posições em que a competição está aberta, o que faz com que atletas com passagens pelas seleções de base mantenham a esperança. É o caso de Leo Bonatini, ex-Cruzeiro. Atualmente no Estoril, onde teve bom início de temporada, o atacante está sendo monitorado pela comissão técnica comandada por Dunga e Rogério Micale e espera uma chance para tentar aproveitar a lacuna no comando do ataque. Além do aspecto esportivo, tem uma curiosidade: é genro de Bebeto, tetracampeão mundial em 1994.

Leo não gosta muito de falar da vida pessoal. As respostas saem curtas. Mas o fato é que ele namora com Stephannie, filha do ex-atacante. A afinidade é de longa data: Leo é amigo de Mattheus, irmão da modelo, desde os tempos em que defendiam a seleção brasileira na base. Hoje, ambos jogam pelo Estoril, de Portugal, e fortaleceram a amizade.

– Eu e Mattheus nos conhecemos quando éramos companheiros de seleção de base e desde sempre nos demos super bem. Hoje em dia estamos sempre juntos. A gente procura se ajudar ao máximo, já que estamos sozinho aqui em Portugal. A gente (ele e Stephanie) se conheceu antes. Foi algo natural – contou Bonatini.

Comprado pelo Estoril no início do ano, Leo foi revelado pelo Cruzeiro e sempre foi tratado como promessa da Raposa. Chegou a ter uma passagem pelo Juventus, da Itália, em 2012, mas retornou. Em Portugal, após oito meses de adaptação, acredita viver seu melhor momento: marcou dois gols em quatro jogos no início da liga lusa. Antes, na reta final da última temporada, havia balançado as redes quatro vezes em 15 partidas.

– O fim da temporada passada foi um período de adaptação, e agora, é um início num clube em que me sinto à vontade para trabalhar e tenho a confiança do treinador, que me ajuda muito. Tive um pouco de sorte por ser bem recebido pelos jogadores e a comissão técnica – completou.

Lacuna no ataque alimenta sonho olímpico

Bonatini chegou ao Estoril logo após um episódio polêmico. No fim do ano passado, sofreu um acidente de carro, quando capotou ao fugir de uma blitz. Segundo ele, o episódio o fez mudar. Agora, se sente mais maduro.

– (O acidente) me mudou completamente. Não tenho vergonha de falar sobre isso. Sei que cometi um erro, e temos que aprender com cada um deles. Eu aprendi, e agradeço a Deus por não ter sido algo mais grave. De uma forma geral, sempre fui uma pessoa muito família, mas isso fez com que eu pudesse me aproximar mais e não deixar para amanhã o que eu poderia fazer hoje. A vida passa muito rápido, e quando essa coisas acontecem aprendemos a valorizar. Hoje em dia sou muito mais maduro em todas as áreas da minha vida.

Mais maduro e com bom rendimento em campo, Bonatini tem um objetivo a curto prazo: disputar as Olimpíadas. Aos 21 anos, tem idade olímpica e joga numa posição ainda sem dono. Ele ainda não foi chamado durante o projeto, mas é observado pela comissão técnica e acredita que há tempo para ganhar espaço e se vê com perfil para jogar com a camisa 9.

– Meu primeiro objetivo é fazer um excelente campeonato pelo Estoril, porque sei que é o clube que me dará visibilidade para uma futura convocação. Desde que cheguei no Estoril joguei nas quatro posições de ataque, mas com certeza centroavante é a posição na qual me sinto mais à vontade para jogar. (As Olimpíadas) são um objetivo que tenho.

Fonte: Ge