Farmacêuticos de Mato Grosso do Sul querem que Executivo Estadual envie à Assembleia Legislativa o projeto de lei que estabeleça um piso salarial para a categoria. Os representantes da classe estiveram no plenário da Casa de Leis do Estado nesta quarta-feira (05), em conversa com deputados, eles propuseram o piso no valor de R$ 3.748,00 por 40 horas de jornada semanal.
O presidente do Sindicado dos Farmacêuticos de Mato Grosso do Sul (Sinfar/MS), Luiz Gonçalves Mendes Júnior, lembrou aos deputados estaduais que a questão, do piso-salarial, já foi debatido na Assembleia, inclusive em audiência pública. “O Governo se mostrou favorável à nossa reivindicação, mas até agora nada”, destacou. Atualmente, MS registra cerca de três mil profissionais farmacêuticos em atividade.
Quanto ao valor do piso sugerido, Luiz Gonçalves sustenta o mínimo pago a um profissional da área hoje é de R$ 2.420,00 mensais. Além dos farmacêuticos que atuam em redes de farmácia, a implantação do piso também contemplará profissionais da rede pública, que atuam em unidades de saúde. “Cabe aos Municípios regulamentar o piso junto aos seus servidores”, complementou.
Com relação à reivindicação dos farmacêuticos, o deputado Zé Teixeira (DEM) lembrou que qualquer aumento deve considerar as especificidades do exercício profissional. “Sabemos que os profissionais merecem, mas temos que avaliar que, lá em Jateí, por exemplo, o dono da farmácia pode não conseguir pagar esse piso salarial”, ressaltou;
Já o líder do Governo na Casa de Leis, Professor Rinaldo (PSDB), conversou com os farmacêuticos e disse que continuará intermediando o diálogo. “Os donos de farmácia são contra essa proposta, mas agora vamos voltar a nos reunir com o Governo e, em breve, teremos uma definição”, garantiu.