Família Pesseghini tenta reabrir caso dois anos após mortes em SP
Por Redação Publicado 5 de agosto de 2015 às 09:45

Adolescente é acusado de matar pais, avó, tia-avó e cometer suicídio em SP.
Família de Marília pede que Justiça investigue o caso com imparcialidade.

A advogada ainda comentou que depois dessa decisão que ela poderá entrar com um recurso no Ministério Público Federal para que eles tomem as providências, no sentido de federalizar o processo, e uma nova investigação seja feita pela Polícia Federal, da forma com que a promotoria decidir. “A gente demostra que a investigação foi parcial. Eles só usaram de uma linha de investigação. Eles não conseguiram, ou não quiseram, criar outras linhas de investigação.”

A família de Marcelo Pesseghini em Marília foi procurada pelo G1, mas por motivos de saúde da avó, eles preferiram se pronunciar por meio da advogada.

Roselle diz que ainda confia que a Justiça seja mais imparcial do que está sendo até agora. E que apesar da dor pela morte da família, lutam para esclarecer o caso. “Se não der resultado, nós vamos ao Tribunal Internacional, porque a família acredita que ele não seja o culpado”, afirma a advogada.

Em entrevista ao G1 no ano passado, a avó paterna de Marcelo, a aposentada Maria José Uliana Pesseghini, disse que a possibilidade de uma investigação mais profunda representa uma reviravolta no caso. “Para mim, ninguém acredita que o Marcelo tenha feito isso. Ele era só uma criança”, afirmou.

A advogada ainda comentou que depois dessa decisão que ela poderá entrar com um recurso no Ministério Público Federal para que eles tomem as providências, no sentido de federalizar o processo, e uma nova investigação seja feita pela Polícia Federal, da forma com que a promotoria decidir. “A gente demostra que a investigação foi parcial. Eles só usaram de uma linha de investigação. Eles não conseguiram, ou não quiseram, criar outras linhas de investigação.”

A família de Marcelo Pesseghini em Marília foi procurada pelo G1, mas por motivos de saúde da avó, eles preferiram se pronunciar por meio da advogada.

Roselle diz que ainda confia que a Justiça seja mais imparcial do que está sendo até agora. E que apesar da dor pela morte da família, lutam para esclarecer o caso. “Se não der resultado, nós vamos ao Tribunal Internacional, porque a família acredita que ele não seja o culpado”, afirma a advogada.

Em entrevista ao G1 no ano passado, a avó paterna de Marcelo, a aposentada Maria José Uliana Pesseghini, disse que a possibilidade de uma investigação mais profunda representa uma reviravolta no caso. “Para mim, ninguém acredita que o Marcelo tenha feito isso. Ele era só uma criança”, afirmou.

Entenda o caso
O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu que Marcelo matou a família e se matou em seguida. Uma das provas de que o adolescente matou os pais, a avó e a tia-avó, antes de cometer suicídio, baseia-se em um laudo psiquiátrico sobre a personalidade do garoto.

O resultado apontou que complicações de uma doença mental aliada a fatores externos levaram o estudante a atirar no pai, o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos; na mãe, a cabo Andréia Bovo Pesseghini, de 36 anos; na avó materna, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos; e na tia-avó Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos. O documento foi feito pelo psiquiatra forense Guido Palomba.

Segundo a polícia, o adolescente dirigiu o carro da mãe até uma rua próxima ao colégio onde estudava, dormiu dentro do veículo e então foi para a aula. Lá, contou para os amigos que havia matado a família, mas ninguém acreditou nele. Em seguida, o adolescente voltou para casa, matou todos com tiros na cabeça e se suicidou.

De acordo com o exame psiquiátrico, o estudante sofria de uma doença chamada “encefalopatia hipóxica” (falta de oxigenação no cérebro), que o fez desenvolver um “delírio encapsulado” (ideias delirantes). Além disso, ele teria sido influenciado por jogos violentos de videogame.

O laudo também apontou que, no ano passado, esse quadro de delírios se agravou quando Marcelo quis se tornar um “justiceiro”, um “matador de aluguel de corruptos”, inspirado no game “Assassin’s Creed”.

Um mês antes dos crimes, o estudante passou a usar a imagem do assassino do jogo em seu perfil na rede social e também a usar um capuz como o do personagem do game Desmond Miles – um barman que volta no tempo na pele de seus ancestrais, encarna o matador Altair e se envolve na guerra entre assassinos e templários ao longo de vários eventos.

Fonte: G1